Moradores reagem após atropelamento

Teutônia

Moradores reagem após atropelamento

Idosa foi atingida no domingo e está em estado grave. Motorista fugiu após acidente

Por

Moradores reagem após atropelamento
Teutônia

A aposentada Eleta Feyh, 82, está em estado grave no Hospital de Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre. Ela fraturou a coluna após ser atingida por um veículo, na localidade de Boa Vista Fundos, no dia 25. O crime aconteceu por volta das 17h. O condutor vinha no sentido bairro-centro e fugiu.

De acordo com o filho, Jair Feyh, 46, a família vive dias de angústia. Faz 21 anos, Eleta caminhava pelo trecho de 200 metros entre as duas residências. “Vinha na minha casa todo dia. Ela estava acostumada.”

O local onde a idosa foi atropelada fica em uma reta e a estrada, asfaltada, com ampla visibilidade. A via é utilizada, na grande maioria, por moradores da própria cidade. Após o acidente, destroços do veículo que atingiu Eleta ficaram pelo caminho, o que possibilitou que a perícia colhesse material.

Um casal, que passava de carro pelo local, viu a bengala sobre a via e localizou dona Eleta em uma valeta. Equipes do Samu, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros prestaram os primeiros socorros.

Foi encaminhada ao Hospital Ouro Branco, mas precisou ser transferida com a UTI móvel durante a madrugada seguinte. Foi internada na UTI do HPS, de Porto Alegre. O estado é grave. Ela perdeu os movimentos e está em coma.

Familiares acompanharam sessão da câmara de vereadores na quinta

Familiares acompanharam sessão da câmara de vereadores na quinta

Críticas na câmara

O fato chocou a comunidade e foi tema para debates no Legislativo. A família estava na sessão. Claudiomir Souza (PP) falou sobre as calçadas deficitárias da cidade e a falta de acostamento nas estradas asfaltadas do interior. “Exemplo disso é o acostamento da localidade de Posses, que começaram faz oito anos e ainda não concluíram.” Pedro Hartmann (PMDB) destacou a imprudência dos motoristas na cidade. “Temos que dirigir pela vida.”

Ocorrência chegou à Polícia Civil na quinta

Familiares afirmam que o atendimento das equipes de resgate foi rápido, mas criticaram a demora para receber uma cópia do Boletim de Ocorrência. O documento só chegou à Delegacia de Polícia, na quinta-feira, quatro dias depois do fato.

De acordo com o delegado Humberto Messa Röhrig, a demora é procedimento normal. Afirma que o trâmite é moroso, mas que as informações colhidas pela BM são lançadas no sistema. “Isso não impede que a polícia tenha acesso aos registros. Não precisamos disso para iniciar investigação.”

O delegado afirma que a natureza do processo poder mudar durante o percurso, mas que por ora o responsável será acusado por lesão corporal culposa. Conforme a polícia, peças do veículo indicam que se trata de um Fusca, de cor azul fraco. Rohrig alerta para as estradas do interior. “Quase todo o interior da cidade é asfaltado. São ruas sem fluxo, mas isso não quer dizer que podem dirigir como bem entendem.”

Acompanhe
nossas
redes sociais