Vereador cobra apoio à associação

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Gonzatti alega que Muçum não repassa verbas para a Ambravat

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O vereador Valdecir Gonzatti (PMDB) criticou o prefeito de Muçum, Lourival de Seixas, pela falta de colaboração com a Associação Mantenedora do Corpo de Bombeiros da Região Alta do Vale do Taquari (Ambravat).

Segundo o vereador, em 2010, 2011 e 2012, Muçum não contribuiu com a associação. Em 2013, o valor repassado foi pouco mais R$ 8 mil, restando R$ 16,5 mil para ser correspondente às demais cidades que colaboram e são atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Em 2014, o repasse foi de R$ 13,5 mil, faltando R$ 10,5 mil. Em 2015, de R$ 15 mil, restando R$ 7 mil. Em 2016 e 2017, nada foi repassado.

“Tem que se entender que não é aquilo que ele quer dar. A Ambravat não é molecagem é uma entidade séria, sem fins lucrativos. Tem o contrato e tem que cumprir. Ele está inviabilizando os demais municípios”, diz Gonzatti.

Segundo o vereador, a resolução do impasse partirá do Legislativo de Muçum. Os vereadores ingressaram com um pedido de informações sobre o repasse. Além disso, há uma ação contra Muçum por parte da associação junto à promotoria relatando a falta do dinheiro.

A Ambravat é composta por sete municípios: Encantado, Coqueiro Baixo, Doutor Ricardo, Muçum, Nova Bréscia, Relvado e Roca Sales e Muçum. O valor pago por habitante é de R$ 0,62 por mês. Por esse cálculo, Muçum deveria pagar cerca de R$ 36 mil este ano.

Resposta do prefeito 

Conforme o prefeito de Muçum, Lourival de Seixas, ele repassou valores anualmente. “Não temos convênio com a Ambravat, mas sempre repassei valores todos os anos. Não repassei o valor por número de habitantes como eles queriam, mas o que o município podia colaborar”, menciona. Em relação a 2015, Seixas esclarece que o Executivo havia enviado para a câmara de vereadores um projeto, o qual foi aprovado e empenhado no valor de R$ 15 mil para a associação.

Segundo o prefeito, faltaram algumas informações que o município havia solicitado por escrito à associação, por isso, houve o envio de um ofício. Ele diz que o dinheiro ficou disponível até dia 31 de dezembro e foi estornado, pois a Ambravat não retirou. Em relação a este ano, Seixas menciona que espera a visita dos responsáveis para conversar e que o município não tem condições de colaborar com o valor por número de habitantes.

Segundo o presidente da Ambravat, Rogério Pederiva, em 2016, o Corpo de Bombeiros Misto de Encantado atendeu 266 chamados. Muçum é o segundo município com mais ocorrências.

Para Pederiva, a situação é lamentável. Hoje a associação mantém sete bombeiros civis no Corpo de Bombeiros Misto de Encantado, mas precisaria ter nove. “Não podemos aceitar que um município pague diferente dos outros. Dessa forma não funciona, precisamos que todos sejam tratados igualmente”, destaca.

Além do auxílio dos municípios, a instituição é mantida pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) que repassa mensalmente R$ 15 mil.

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