Estrutura restante da ponte entre Travesseiro e Marques de Souza terá que ser implodida

TRAFEGABILIDADE

Estrutura restante da ponte entre Travesseiro e Marques de Souza terá que ser implodida

Moradores das duas cidades enfrentam dificuldades de locomoção e esperam por construção de nova travessia

Estrutura restante da ponte entre Travesseiro e Marques de Souza terá que ser implodida
Foto: Gabriel Santos
Vale do Taquari

Um laudo técnico recente elaborado por engenheiros indicou que a estrutura remanescente da ponte entre Travesseiro e Marques de Souza, destruída pela força das águas do rio Forqueta na madrugada de 2 de maio, deverá ser implodida ou demolida.

Desde a cheia, moradores têm que atravessar uma pinguela a pé ou percorrer uma longa rota de 53 quilômetros pela estrada de Barra do Fão para se deslocar entre as cidades.

Diante da situação, o governo municipal de Travesseiro elaborou um plano de trabalho e o submeteu ao governo federal. O projeto da nova ponte está avaliado em R$ 15 milhões, e a Defesa Civil Nacional já sinalizou o empenho de R$ 4,1 milhões para a obra.

O laudo feito por engenheiros foi contratado pelo município e indiciou que os restos da antiga ponte não são reaproveitáveis, exigindo uma implosão para viabilizar a construção de uma nova estrutura.

Uma ação semelhante correu na BR-116, entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul, onde a demolição de uma ponte foi necessária para dar lugar a uma nova construção.

Sem acesso

“Sem a ponte, o município não consegue se recuperar,” afirma Silvério Schneiders, 78, um residente que já vivenciou as consequências da enchente de 2010. Para ele e muitos outros moradores, a construção de uma nova ponte é vital para a retomada econômica e social da região.

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