Um laudo técnico recente elaborado por engenheiros indicou que a estrutura remanescente da ponte entre Travesseiro e Marques de Souza, destruída pela força das águas do rio Forqueta na madrugada de 2 de maio, deverá ser implodida ou demolida.
Desde a cheia, moradores têm que atravessar uma pinguela a pé ou percorrer uma longa rota de 53 quilômetros pela estrada de Barra do Fão para se deslocar entre as cidades.
Diante da situação, o governo municipal de Travesseiro elaborou um plano de trabalho e o submeteu ao governo federal. O projeto da nova ponte está avaliado em R$ 15 milhões, e a Defesa Civil Nacional já sinalizou o empenho de R$ 4,1 milhões para a obra.
O laudo feito por engenheiros foi contratado pelo município e indiciou que os restos da antiga ponte não são reaproveitáveis, exigindo uma implosão para viabilizar a construção de uma nova estrutura.
Uma ação semelhante correu na BR-116, entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul, onde a demolição de uma ponte foi necessária para dar lugar a uma nova construção.
Sem acesso
“Sem a ponte, o município não consegue se recuperar,” afirma Silvério Schneiders, 78, um residente que já vivenciou as consequências da enchente de 2010. Para ele e muitos outros moradores, a construção de uma nova ponte é vital para a retomada econômica e social da região.