Como surgiu a ideia de criar a Ognos?
A Ognos surgiu de uma parceria inesperada entre um professor e um aluno do colégio Monsenhor Scalabrini. Eu era um aluno curioso e que gostava de fazer muitas perguntas, e o Francis Calvi, meu ex-professor de História, estimulava os debates e o pensamento crítico sobre diversos assuntos, de modo com que cada um conseguisse formular suas próprias conclusões. Com o passar do tempo, essas discussões foram acontecendo fora dos horários de aula, tomando um rumo empreendedor onde os debates não eram mais sobre Sociologia e História, mas sim uma troca de experiências e conhecimento sobre o comportamento humano. Foi daí que surgiu a Ognos, uma agência de marketing de conteúdo que tem como princípio uma constante evolução, com base no intercâmbio e compartilhamento de saberes com seus clientes e parceiros.
Quais são suas expectativas como CEO da empresa?
A Ognos sempre teve como alicerce a busca pela evolução, e ela está vinculada com o desejo de auxiliar outros empreendimentos a se desenvolverem aplicando estratégias de posicionamento de marca. As expectativas internas são de que em cinco anos a Ognos possa ser referência no âmbito digital no Rio Grande do Sul e outros estados no Brasil.
Como surgiu a ideia de empreender sendo tão jovem?
A decisão de empreender tão jovem passa por um evento que mudou a trajetória da minha vida. Em 2021, a pessoa que sempre falava que ser lembrado por fazer o bem importa muito mais do que qualquer bem material, faleceu de Covid-19 e foi então que o menino Júlio entendeu que as pessoas que não marcam positivamente a vida de outras pessoas são esquecidas. Assim, meu pai me ensinou que nós não estaremos aqui para sempre, e que precisamos ser e fazer o diferente para eternizar nossa existência no tempo, como uma estrela.
Como é ser empreendedor nos dias de hoje?
Sem sombra de dúvidas é um grande desafio iniciar novos projetos nos dias atuais, especialmente em razão das incertezas na economia que afetam o Vale do Taquari, região bastante castigada pelas enchentes. Esses desafios fazem parte do cotidiano de qualquer empresa, mas acredito que um ecossistema colaborativo, onde seja estimulada a cooperação e a ajuda mútua, contratando os serviços e produtos feitos aqui no Vale, estimula que a roda da economia tenha mais força e todos temos a crescer e a ganhar com esse comportamento. Empresas se conectam com empresas, mas a verdade é que por trás de todo CNPJ existe um CPF, e as pessoas vão continuar a se conectar com outras pessoas, e essa essência colaborativa é o que nos move para seguir investindo em nossa região.