Há pelo menos sete meses, um esgoto a céu aberto tem gerado transtornos para motoristas e pedestres que circulam pela movimentada avenida Benjamin Constant, no bairro Florestal, em Lajeado. A empresária Clarice Kunz, uma das afetadas, relata que já perdeu as contas de quantas vezes tentou buscar uma solução junto aos órgãos responsáveis, mas sem sucesso.
Segundo Clarice, diversas equipes da Corsan/Aegea, empresa responsável pelo fornecimento de água e saneamento no município, já compareceram ao local e realizaram testes, identificando que o problema se trata de um esgoto a céu aberto. No entanto, de acordo com as equipes, a responsabilidade não seria da companhia de saneamento. “A Corsan já veio quatro vezes, fizeram testes e disseram que era responsabilidade da prefeitura. A gestão municipal até então, não fez nada, já abri vários protocolos e nada até agora. Enquanto isso, a gente convive com essa situação dia após dia”, desabafa Clarice.
O problema não afeta apenas a empresária, mas toda a comunidade que reside e transita pela região. “A vizinhança acha que a responsabilidade é nossa por estar na calçada do nosso terreno, mas o problema são os canos do esgoto que estão estourados e quebrados de tanto carro passar por cima e ainda fizeram uma parada de ônibus em cima dos canos. Claro que ia quebrar”, afirma.
De acordo com os relatos, a água corre pela avenida durante o dia e à noite. A situação se agrava em dias de chuva, quando a água se espalha ainda mais. “Essa água suja corre até lá na outra rua, lá embaixo. Quando chove, vira um chafariz, situação lamentável. Espero que eles tomem alguma atitude”, conclui Clarice.
Em nota, a Corsan/Aegea informou que suas equipes já atenderam ao pedido dos moradores diversas vezes, mas constataram que o problema não é de responsabilidade da companhia. Por outro lado, a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos de Lajeado informou que enviará uma equipe ao local para verificar a situação e, caso o problema seja de sua competência, tomará as providências necessárias para solucioná-lo.
Enquanto a situação não é resolvida, moradores e comerciantes da região seguem enfrentando os transtornos causados pelo esgoto, que continua a escorrer pela via pública, comprometendo a qualidade de vida da comunidade local.
