Ceat e Madre Bárbara: “O valor de retornar à escola é gigante”

EDUCAÇÃO PÓS-ENCHENTE

Ceat e Madre Bárbara: “O valor de retornar à escola é gigante”

Diretores falam sobre reestruturação após a maior cheia enfrentada pelas escolas de Lajeado

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Atualizado quarta-feira,
05 de Junho de 2024 às 14:53

Ceat e Madre Bárbara: “O valor de retornar à escola é gigante”
Foto: Paulo Cardoso
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Colégio Alberto Torres (Ceat) e o Colégio Madre Barbara retomaram aulas e enfrentam desafios impostos pela enchente catastrófica de maio. Entretanto, ambos os gestores das instituições de ensino afirmam que o valor de estar na escola é gigante.

Ainda que o Ceat estivesse habituado a enfrentar enchentes, a de maio deste ano superou as anteriores e obrigou o colégio a concentrar esforços no planejamento de construção de um novo prédio, localizado no bairro Alto do Parque. “É o momento de olhar para isso tudo que aconteceu e fazer novas adequações”, ressalta o diretor Rodrigo Ulrich.

A instituição lidava como cota máxima a cheia de 1941. Entretanto, a de maio deste ano, superou as medidas estruturadas e alcançou os 12 metros de água dentro da escola. “Com a cota de 29 metros, mesmo que com oito metros de água, as aulas continuavam, estávamos com essa medida estruturada. Agora, é necessário replanejar o plano de contingenciamento”, menciona.

Em 127 anos de funcionamento, está foi a primeira vez que o colégio Madre Barbara foi atingindo por uma enchente do Rio Taquari. Prédio da instituição de ensino ficou totalmente ilhado e com, em torno de, dois metros de inundação. “Como nunca havíamos enfretado cheias, conseguimos preservar os materiais essenciais. Mesmo assim, 18 caminhões de entulho foram descartados”, menciona a diretora Maria Helena Jacques.

As obras de reestruturação do prédio após a cheia, em parte, já estão concluídas. Além dela, a construção do quarto pavimento, algo tão esperado pela comunidade escolar, foi reiniciada com três equipes com os esforços dedicados a conclusão.

Para finalizar, Jacques relembra, que na segunda-feira, 10, a educação infantil retorna ao prédio original, após passar pelas obras de reestruturação e limpeza necessária.

Confira a entrevista na íntegra

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