A Fundação Agrícola Teutônia (FAT) promoveu nesta terça-feira, 4, um encontro com lideres regionais e entidades ligada ao agro, para discutir a implementação do Laboratório de Solos.
Samuel Maders, diretor-presidente da Diretoria Executiva da Fundação Agrícola Teutônia, destaca que o projeto está sendo estudado há bastante tempo. “É o melhor momento para falarmos sobre o assunto, pois tivemos nossos solos atingidos pela cheia de maio.”
Professor e Doutor Carlos Dullius, enfatizou que o laboratório dos solos vem para atender as demandas locais e regionais. A estimativa mensal aproximada é de 600 a 800 amostras. “Precisamos aumentar a eficiência e a produtividade agropecuária e agrícolas do Vale.”
O laboratório vai fazer análise foliar, análise físico/químico. “Queremos fazer atuações específicas para o cultivo de orgânicos, visto que é uma grande perspectiva regional”, apontou o doutor.
“Os produtores, sozinhos não vão conseguir”
Presidente da Languiru, Paulo Birck, destaca que a entidade vai ajudar principalmente os agricultores que, para conseguir algumas linhas de financiamento, necessitam apresentar análises. “Os Produtores, sozinhos não vão conseguir ”, disse.
Cita que algumas propriedades terão trabalho para recuperar os solos. “Tem muitos que estão vivendo de doações, se a gente não ajudar, olhar para essas propriedades, muitos abandonarão as propriedades e teremos problemas no futuro”, finaliza.
Saiba mais
A região de abrangência do laboratório será o Vale do Taquari, com predominância de pequenas propriedades e indústrias alimentícias que agregam valor a produção de alimentos.
O laboratório integrará ações de pesquisa e extensões. “Hoje as demandas locais necessitam ser levadas para um laboratório em Santa Cruz do Sul, dificultando o processo”, destacou Mauro Nüske, diretor do Colégio Teutônia.
Ao fim do encontro foi criado uma comissão representativa para desenvolver o projeto – Paulo Birck, Edmilson Busatto, Carlos Lagemann e Regis Eli Amaral dos Santos
