Em recuperação judicial, Medabil vence licitação de nova ponte

ARROIO DO MEIO - LAJEADO

Em recuperação judicial, Medabil vence licitação de nova ponte

Empresa com sede em Nova Bassano apresentou proposta de R$ 10,9 milhões para execução de estrutura sobre o Rio Forqueta

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Atualizado sexta-feira,
31 de Maio de 2024 às 18:38

Em recuperação judicial, Medabil vence licitação de nova ponte
Foto: Reprodução
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Empresa sediada em Nova Bassano, a Medabil será a responsável pela construção da nova ponte sobre o Rio Forqueta, no local onde ficava a histórica Ponte de Ferro, entre Lajeado e Arroio do Meio. A licitação ocorreu na tarde desta sexta-feira, 31.

Conforme o coordenador do setor de Compras do município, Natanael Zanatta, quatro empresas participaram da concorrência. A Medabil apresentou a melhor proposta, de R$ 10.999.000,00, cerca de R$ 800 mil a menos do que valor inicial do projeto de execução da obra.

A empresa teve até o fim desta tarde para juntar documentações e enviar ao Executivo de Lajeado. “Na segunda-feira, vamos avaliar certidões e planilhas para homologarmos o resultado”, frisa. Segundo Zanatta, será exigido da empresa o cumprimento do cronograma de 100 dias de execução da obra.

A Medabil está em processo de recuperação judicial, o que não impediu a participação na concorrência, aberta no começo desta semana. A ponte contará com duas pistas, em fluxo e contrafluxo, com oito metros de largura e 102,30 metros de comprimento. Será executada em ferro e concreto.

Reforma da Ponte de Ferro

A reforma da Ponte de Ferro inclui três frentes de trabalho. Uma delas é a solda das partes metálicas para recompor o vão sobre o Rio Forqueta. O serviço é feito na Altari, em Estrela. Enquanto isso, a Lyall, governo de Lajeado e empresas parceiras atuam no aterro para a última etapa que é o içamento. Esse serviço será feito pela Guinchos Sansão, com um dos mais modernos e robustos equipamentos da América Latina.

“Se a ponte for usada por 100 dias ou 100 anos, o que importa é que em menos de duas semanas vamos reconectar as pessoas do nosso vale. É uma ponte feita por pessoas para pessoas. A discussão se terá outra no lugar ou não, isso respeitamos e deixamos para o setor público. A nossa parte é trabalhar 24 horas para a reconstrução ”, ressalta o empresário Roberto Lucchese.

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