A recente enchente que assolou a região trouxe consigo uma série de desafios para o setor produtivo. O presidente do Conselho Administrativo da Dália, Gilberto Piccinini destacou os impactos significativos que a inundação causou para a empresa.
Piccinini ressalta que foi preciso aprender a lidar com uma série de obstáculos devido à enchente. O restabelecimento da energia e a logística foram prioridade para o retorno das operações após duas semanas de paralisação.
A escassez de leite, a interrupção da cadeia de suprimentos e a dificuldade em escoar a produção foram alguns dos desafios enfrentados pela Dália e pelo setor em geral. Para Piccinini, é crucial que os anúncios de recursos feitos pelo governo federal sejam concretizados o mais rápido possível, a fim de ajudar a impulsionar o setor e apoiar as empresas afetadas pela enchente.
Além disso, ele cita como primordial a restauração da infraestrutura de transporte. “Precisamos urgentemente a reconstrução da Ponte de Ferro entre o Rio Forqueta, na ERS-130, além de outras alternativas para permitir o escoamento da produção e a retomada gradativa da produção das empresas do Vale. A região não pode depender mais de uma só via.”
Diante dos desafios enfrentados, a resiliência e a determinação da Dália e de seus associados têm sido fundamentais. “Após duas semanas, saímos operando. A resiliência e a força das equipes de colaboradores, nossos associados, isso nos impulsiona a seguir, mas sabemos que a empresa como tantas outras não está bem. Entre a decisão de parar e levantar das cinzas, a Dália está no segundo plano.”
E finaliza, “somos uma região de municípios próximos, muitas indústrias e que os recursos do governo federal via BNDES venham para impulsionar o setor e as empresas instaladas aqui.”