Equipes do CPRM avaliam riscos de desmoronamento em morro de Cruzeiro do Sul

RACHADURAS NO SOLO

Equipes do CPRM avaliam riscos de desmoronamento em morro de Cruzeiro do Sul

Laudos serão disponibilizados no fim da semana. Mais de 60 famílias evacuaram a área

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Atualizado segunda-feira,
27 de Maio de 2024 às 14:40

Equipes do CPRM avaliam riscos de desmoronamento em morro de Cruzeiro do Sul
Rua Bento Gonçalves, em Cruzeiro do Sul (Foto: Bibiana Faleiro)
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Depois de evacuar cerca de 300 pessoas de 65 famílias que residem em área de risco de desmoronamento entre o o Bairro Centro e a Vila Italiana, em Cruzeiro do Sul, autoridades definem ações para o monitoramento dos locais que apresentam rachaduras ou sinais de deslocamento de terras. 

Na manhã desta segunda-feira, 27, o prefeito João Dullius, o engenheiro da prefeitura Carlos Persch, a procuradora municipal Adriana Schossler e a geóloga voluntária Melissa Johner se reuniram com os geólogos especialistas do CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Marlon Hoelzel e Angela Bellettini, para discutir as ações que serão tomadas no município. 

Os geólogos iniciaram o trabalho em Cruzeiro do Sul nesta segunda-feira, com análise das fendas e da condição dos solos, em especial, na área do morro interditada pela Defesa Civil do Estado. Uma das ruas que apresenta maior número de rachaduras é a Bento Gonçalves. Além das vias, algumas residências também apresentam fendas. 

Hoelzel garante que o trabalho já estava previsto antes da evacuação da área. O CPRM já havia feito um trabalho no morro em 2013, com atualizações alguns anos depois. “Dá para afirmar que houve um movimento aqui neste últimos eventos, mas não dá pra dizer que existe um risco iminente, ainda é muito cedo”, afirma o geólogo. 

Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do município, Claiton Miranda afirma que outra equipe também trabalha nas análises do morro, e os laudos serão comparados no fim desta semana. Ele garante que as rachaduras já existiam no município, mas diz que algumas podem ter se expandido, intensificando o risco de desmoronamento. A prefeitura ainda avalia a segurança da área antes do retorno das famílias. 

 

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