Atualmente todas as cidades estão com o abastecimento de água restabelecido e maquinários trabalham com funcionalidade total para dispensação. Afirma o superintendente de relações institucionais da Corsan/Aegea, Lutero Cassol, durante entrevista ao Grupo A Hora, nesta quarta-feira, 22.
Em relação à qualidade da água, ele afirma que ela esta propiá para consumo, não sendo necessário fazer nenhum tipo de procedimento. “Essa água é totalmente potável, não estaria disponível nas torneiras se existisse qualquer problema” pondera o superintende.
O desafio atual é reconstruir todos os sistemas destruídos pelo volume de água das cheias acima da cota de inundação. “Estamos trabalhando juntos a um grupo de engenheiros para fazer a restruturação e recompor tudo e em uma cota adequada para que não sofrermos mais pela falta de água”, menciona Cassol.
No município de Estrela, nos próximos dias será iniciado a perfuração de novos poços fora de áreas alagáveis, para funcionar em momento de cheia, quando os atuais não conseguem operar. O superintendente explica, que não significa que os atuais reservatórios vão ser descartados, porque ele funcionam na maior parte do tempo, eles apenas terão apoio em momento de complexidade.
Em Lajeado, Cassol explica que não é possível realocar o sistema da Corsan para uma área distante do rio, devido ao modo de captação. “Não tem como ser diferente disso. Nós produzimos água bruta, retirando diretamente do leito, sendo necessária essa proximidade.”
Inúmeros pontos foram consertados de forma improvisada, apenas para acelerar o reabastecimento. No entanto, agora precisam ser ajustados de forma definitiva. O superintende explica que esse é um grande desafio, porque não adianta centralizar esforços em uma região que não poderá mais ser habitada. Entretanto, ele salienta que estarão empenhados para levar a água as novas localidades disponibilizadas pelo governo.
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