Frigorífico Boi Gaúcho estima prejuízo de até R$ 40 milhões

VENÂNCIO AIRES

Frigorífico Boi Gaúcho estima prejuízo de até R$ 40 milhões

Direção da empresa dá férias coletivas aos funcionários e projeta retomada gradual das atividades até o fim do mês

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Frigorífico Boi Gaúcho estima prejuízo de até R$ 40 milhões
Foto: divulgação
Venâncio Aires
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Frigorífico Boi Gaúcho, localizado em Vila Mariante, e que desponta entre as dez maiores empresas de Venâncio Aires, é mais um exemplo do prejuízo econômico gerado pelas enchentes. Com 230 funcionários e abate diário de 350 cabeças de gado, o local foi duramente atingido pelas cheias do rio Taquari e levará mais de 20 dias para voltar a operar. De acordo com o proprietário, Neri Nascimento, o prejuízo na empresa deve alcançar R$ 40 milhões.

Visitado pelo prefeito Jarbas da Rosa e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcos Huttmann, nesta quinta-feira, 9, o Frigorífico é descrito como mais um cenário de guerra. Móveis, documentos, equipamentos de trabalho e restos de construções por toda parte. “Aqui vamos levar mais uns 15 dias limpando, reconstruindo as estruturas estragadas e reformando as máquinas”, revela o diretor Jaison Nascimento.

Os empresários acreditam que os prejuízos em maquinário, móveis, prédios refrigeração e gado cheguem aos R$ 30 milhões, enquanto a paralização das atividades e perdas comerciais, sejam mais R$ 10 milhões. “Vai domorar de cinco a seis anos para retomar o que nós éramos aqui. Mas nós estamos vivos, prefeito. Vamos nos reerguer. Venâncio e todos nós”, ressaltou resiliente o empresário Neri Nascimento.

Quanto ao futuro da empresa e de Vila Mariante, Nascimento ressaltou que deu férias coletivas aos funcionários para que todos organizem od pertences e busquem lugares seguros de moradia. “A empresa segue em Vila Mariante, mas esse povo não pode ficar aqui. Tem que construir em um lugar seguro e a gente ajuda para vir trabalhar”, ressalta. O pensamento corrobora com a fala do prefeito Jarbas da Rosa, que vem ressaltando os sequentes eventos climáticos que castigam o local. “Vivemos um novo momento e está na hora de adotarmos algumas medidas. Não será na beira do rio a reconstrução dessa Vila, mas em um local capaz de crescer e se desenvolver com segurança”, concluiu.

O trabalho de visita às empresas afetadas visando a elaboração de um plano de reestruturação e recuperação econômica seguirá pelos próximos dias.

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