Durante a cobertura especial sobre as cheias do Rio Taquari, o Grupo A Hora fez contato com os prefeitos da região. Entre os principais prejuízos apontados por eles, até o momento, estão os deslizamentos de terras, quedas de pontes, dificuldade de comunicação e famílias desabrigadas.
Prefeito de Vespasiano Corrêa, Tiago Michelon destaca que em 24 horas, foram 210 mm de chuva no Centro da cidade. Somada à chuva que cai no município desde sábado, 27, foram aproximadamente 400 mm de chuva.
“É um nível muito expressivo, que resultou em deslizamento de barreiras, estradas interrompidas. O Rio Guaporé já está invadindo a estrada, famílias isoladas”. Michelon informa que a Linha Coronel Maia também apresenta problemas nas estradas. “Vamos amenizar os problemas para normalizar o trânsito e voltar com energia elétrica”.
Em Muçum, as equipes trabalham desde cedo para remover as famílias atingidas pela inundação. Segundo o prefeito, Mateus Trojan, a colaboração da comunidade é importante neste momento. Para tanto, as autoridades pedem às famílias que moram em encostas ou próximo a áreas com possibilidade de deslizamento, que não se arrisquem e busquem por lugares seguros. “Procurem as equipes do município, a Defesa Civil municipal, para que a gente possa dar o melhor suporte possível”, afirma.
Prefeito de Encantado, Jonas Calvi, reforça o pedido para que os moradores em locais com risco de inundação saiam das residências o mais rápido possível. Os problemas percebidos no município vão desde a elevação do nível do rio, até deslizamentos de terras.
“Temos as pontes, mas a grande preocupação são os deslizamentos de terras com as casas. Passamos na Linha Azevedo, Linha Santa Clara, vários locais”, afirma o prefeito.
Até o momento, são 380 pessoas abrigadas em pelo menos seis locais de Encantado, além de pessoas desalojadas, que se encontram em casas de parentes.
Em Imigrante, a ausência de helicópteros que circulam durante a noite, dificulta o resgate de alguns moradores. “Estamos com uma família em risco gravíssimo ainda, na comunidade da Linha Imhoff. Teve deslizamento de terra nos dois lados, ficou só a casa no meio. E há risco de deslizar mais. A única possibilidade de resgatá-los é de helicóptero”, relata o prefeito, Germano Stevens.
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