Como o trabalhador se prepara para as atividades profissionais? Qual a necessidade da formação continuada dentro das empresas? Existem programas internos de treinamento? Essas são algumas perguntas que a 2ª edição do projeto RUMO – O Futuro da Mão de Obra na Região – procura responder.
Idealizado pelo Grupo A Hora e aplicado pela consultoria Macrovisão, o estudo avança sobre questões do mercado de trabalho no Vale do Taquari frente a tendência global de trabalho e estudo como constante durante a vida produtiva. Foram ouvidos mais de 350 trabalhadores e 100 empresas para apontar o cenário local sobre necessidade de qualificação das equipes.
Os resultados do levantamento serão apresentados durante o II Seminário RUMO – O Futuro da Mão de Obra – marcado para 7 de maio, no auditório do Prédio 11 da Univates.
O coordenador do diagnóstico, o professor aposentado, estatístico e pesquisador, Lucildo Ahlert, ressalta o propósito de conhecer as percepções dos trabalhadores em empresas do Vale do Taquari sobre a necessidade de treinamentos para qualificar a mão-de-obra e promover um futuro econômico melhor.
De acordo com ele, a metodologia aplicada foi feita por amostragem e separado por cotas, tendo como perfil os residentes urbanos nas cinco maiores cidades da região (Lajeado, Estrela, Teutônia, Arroio do Meio, Encantado), entre 20 a 65 anos, categorizados em gênero, escolaridade e situação de trabalho. Os questionários foram aplicados de 15 de fevereiro a 8 de março de 2024. No total, foram 353 respostas de trabalhadores. “Procuramos entender como o profissional que está no mercado ou que busca um emprego enxerga as qualificações ofertadas e o que fazem para se preparar. Seja para crescer na carreira ou mesmo almejar outras áreas de atuação.”
O Programa RUMO – O futuro da mão de obra na região – conta com o patrocínio de Cascalheira Stone Garden, Colégio Evangélico Alberto Torres, Construtora Diamond, Sicredi, Univates, Rhodoss Implementos Rodoviários, Metalúrgica Hassmann, Dale Carnegie, Governo de Estrela, Rota Inox e Construtora Giovanella.
Sair do empírico e ir às evidências
O diretor Editorial e de Produtos do Grupo A Hora, Fernando Weiss, destaca o propósito do RUMO em servir como meio à sociedade regional ter respostas sobre o ambiente do trabalho e da produção no Vale do Taquari. “O projeto é um movimento, um meio, de entregar contribuições para o debate sobre o que é essencial quando se observa a mão de obra da nossa região.”
Por esse objetivo, analisa Weiss, se busca responder questionamentos sobre a quantidade e capacidade dos trabalhadores para ocupar os espaços no mercado de trabalho local. “Ouvimos de vários ângulos que falta determinado conhecimento, que não há tal tipo de profissional disponível. Agora, como vamos quantificar essas afirmações? O RUMO procura sair do empírico e dar evidências. Apresentar dados para que a tomada de decisão dos atores sociais, das instituições de ensino, das empresas e dos trabalhadores, seja mais assertiva.”
Em cima disso, a pesquisa busca interpretar e contextualizar as principais iniciativas, seja dos empregadores em termos de ações internas direcionadas à qualificação e também a responsabilidade do trabalhador em ser ativo para pensar os destinos da própria carreira.
Atrações do painel RUMO
- A programação marcada para 7 de maio terá a recepção às 18h30min. Em seguida, o diretor do A Hora Fernando Weiss e o coordenador do estudo, Lucildo Ahlert, detalham os principais resultados da 2ª pesquisa RUMO – O Futuro da Mão de Obra na Região.
- Às 19h45min, o superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), Juliano Colombo, palestra sobre trabalho, educação e perspectivas à sociedade (longevidade, saúde e crise no cuidado).
- Profissional com formação nas áreas de Gestão, Marketing e Finanças, com mais de 20 anos de experiência em gestão de equipes multidisciplinares e implantação de projetos de alto impacto nas áreas de saúde e educação, o palestrante lidera projetos de inovação e transformação social.
