Schneider exige congelar tarifa para assinar contrato com Corsan/Aegea

ENTREVISTA | FRENTE E VERSO 

Schneider exige congelar tarifa para assinar contrato com Corsan/Aegea

Prefeito de Estrela quer manutenção da taxa durante cinco anos. Novo acordo busca padronizar o tratamento e distribuição de água. Companhia anunciou investimento de R$ 121 milhões no município

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Schneider exige congelar tarifa para assinar contrato com Corsan/Aegea
Foto: Rodrigo Martini
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O prefeito de Estrela, Elmar Schneider (MDB) exige o congelamento da tarifa de água em cinco anos para assinar o novo contrato com a Corsan/Aegea. Com o propósito de cumprir as metas do Marco de Saneamento Básico e garantir 90% de esgoto tratado até 2033, a companhia anunciou aporte de R$ 121 milhões ao município, valor a ser investido nos próximos nove anos.

A divulgação ocorreu em reunião na Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis), com participação de lideranças locais, na semana passada. A Corsan/Aegea também se comprometeu a apresentar o plano executivo em até 120 dias.

No programa Frente e Verso desta terça-feira, 2, Schneider, a diretora do Departamento de Meio Ambiente, Tanara Schmidt, e o assessor jurídico do governo, Rodolfo Agostini, detalharam o contrato.

O prefeito Elmar Schneider, explica que a intenção do documento é preservar a qualidade da água e realizar investimentos nos quatro eixos do saneamento básico. São eles, o tratamento e distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana das águas pluviais e coleta e destinação correta dos resíduos sólidos.

Esses investimentos são considerados importantes porque fazem com que a população tenha qualidade de vida. “O Brasil gasta muito com o tratamento de doenças e investe pouquíssimo na prevenção, o saneamento básico é essencial.”

Através do Marco de Saneamento Básico, está proposto que até 2033, 90% do esgoto seja tratado em todo o país e, a partir do plano de investimento da Corsan/Aegea de R$ 121 milhões, está previsto a garantia de melhorias no abastecimento de água em 99% até o mesmo ano. A diretora do departamento de Meio Ambiente considera o plano ambicioso: “É um trabalho árduo, um movimento muito grande e será necessária a ajuda da população.”

O contrato, ainda em análise, enuncia que até dezembro de 2028, é preciso que 35% do esgoto sanitário seja tratado. “Nos próximos quatro anos, já teremos ⅓ do objetivo comprido. Nosso papel é estreitar os laços com a Agergs e exigir alguns compromissos maiores”, diz o assessor jurídico Rodolfo Agostini.

Assista a entrevista na íntegra

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