Estado paga curso superior para 46 alunos

EDUCAÇÃO

Estado paga curso superior para 46 alunos

Ao todo, serão mil contemplados em 11 instituições

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Estado paga curso superior para 46 alunos
Curso de Letras, para formação em português e inglês foi contemplado pelo governo do Estado. (Foto: Filipe Faleiro)
Vale do Taquari

Frente ao déficit de professores, o governo do Estado paga bolsas de estudos em licenciatura presencial em universidades comunitárias. Ao todo, serão mil contemplados em 11 instituições.

A Univates foi contemplada com 46 vagas no curso de Letras. De acordo com a coordenadora do programa na universidade, a professora Grasiela Bublitz, o programa será uma oportunidade para jovens formados no Ensino Médio.

“O Professor do Amanhã foi uma grata surpresa para todos nós neste início de ano. Vemos que há muitas vagas em aberto nas escolas da região, em especial para professores de português e inglês.”

Na primeira edição do programa, já houve mais de 200 cadastros, conta a coordenadora do curso de Letras, Fabiane Olegário. Além das 46 bolsas, cada aluno selecionado também receberá uma ajuda de custo de R$ 800 por mês durante os quatro anos de curso.

Com isso, os selecionados precisarão manter a matrícula em todas as disciplinas a cada semestre. Entre os critérios de seleção, os candidatos devem ter cursado o Ensino Médio em escola pública, ou em colégios particulares na condição de bolsista integral.

Os professores da rede pública estadual, com pelo menos três anos de exercício da profissão e que ainda não concluíram o curso superior também terão vantagem na seleção.

Como critério unificado, todos os interessados precisam ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2009 e obtido a nota mínima de 400 pontos nas provas.

As inscrições vão até amanhã e podem ser feitas no portal Univates.br. O resultado do processo seletivo será conhecido até o dia 7 de março.

Desafio de repor 23,6 mil professores

O desinteresse de estudantes, a necessidade de melhorias na infraestrutura das escolas, a carga horária distribuída em diferentes salas de aula e a desvalorização da carreira estão no cerne dos debates sobre a dificuldade em repor professores.

Inclusive um relatório da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) aponta que em sete anos será necessário repor 23,6 mil docentes nas escolas da rede pública.

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