Carros autônomos devem chegar ao Brasil em breve

ENTREVISTA | A HORA BOM DIA

Carros autônomos devem chegar ao Brasil em breve

Em viagem aos Estados Unidos, empresária Andrea Feine conheceu inovações do mercado americano

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Carros autônomos devem chegar ao Brasil em breve
Empresária, Andrea Feine (Foto: Felipe Neitzke)
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Em viagem aos Estados Unidos, a empresária Andrea Feine conheceu inovações do mercado americano, que devem chegar ao Brasil nos próximos anos. No quadro Gestão e Governança desta semana, ela destaca os carros autônomos.

Andrea explica que órgão mundial eleva os carros em diferentes níveis. O nível 0 não possui automação. O 1 já precisa ter uma assistência do motorista. O 2 tem automação parcial, precisa da mão do condutor no volante. Já o nível 3, a automação é condicional. Se precisar da mão do motorista no volante, ela será solicitada pelo veículo. No nível 4, a automação é super alta. O carro para de dirigir caso ocorra algo fora da sua preparação e é necessária ativar a mão humana no volante. No nível 5, é uma automação total que dispensa a presença do motorista.

“A sensação de não pegar no volante é muito estranha. Não me senti segura andando em um carro sem motorista. É difícil confiar em uma máquina”, brinca.

A empresária esclarece que para lançar um carro autônomo em uma cidade é necessário fazer a leitura de todas as ruas dessa localidade, fazer o reconhecimento para que o veículo possa circular sozinho e seja autorizado para essa função.

Os avanços da tecnologia

Andrea relembra que, em 2010, a Uber lançou a sua primeira ideia de carro de aplicativo nos Estados Unidos. “Para muitos era um futuro distante e hoje estão aqui. E isso vai acontecer com os carros autônomos também”.

Segundo ela, o lançamento dessa tecnologia no Brasil pode ser para daqui há 16 anos ou mais. Para que isso ocorra, ela cita critérios como, ruas mais livres, espaços repaginados, mobilidade, acessibilidade, redução drástica de acidentes, além do compartilhamento e sustentabilidade.

“Penso que será o futuro. Na minha percepção, se daqui alguns anos não precisar mais ter motoristas na direção, podemos usar esses espaços para academia, salão de beleza. Seria uma economia de tempo”, descreve.

Isso já é realidade nos Estados Unidos e, quem sabe, logo chegará no Brasil. “É um carro que se move, com quatro rodas e um motor. É uma tecnologia que vai revolucionar.”

Outro assunto citado pela empresária é o Vtol – decolagem de pouso vertical – “Um grande drone que leva pessoas. A China já vai lançar neste ano, mas ainda não para transportar passageiros, será um experimento.”

Acompanhe a entrevista na íntegra

 

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