Univates recua e desiste de indicar presidente à CIC-VT

Vale do Taquari

Univates recua e desiste de indicar presidente à CIC-VT

Instituição considera que decisão para liderar Câmara da Indústria e Comércio deve partir do setor produtivo, das entidades associadas e do próprio indicado, Álex Herold

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Univates recua e desiste de indicar presidente à CIC-VT
Atual presidente, Ivandro Rosa, está à frente da CIC-VT desde 2020. Troca da presidência está prevista para ocorrer em março (Foto: Divulgação)
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A Univates se retirou do debate sobre o futuro presidente da CIC-VT. Em reunião na manhã de ontem, integrantes da reitoria e da mantenedora da instituição decidiram que a possibilidade do diretor jurídico da universidade, Álex Herold, ser o substituto do atual presidente, Ivandro Rosa, cabe às associações comerciais e ao próprio indicado.

“A Univates não vai se envolver. O setor do comércio e da indústria é que precisam decidir. Caso o próprio Álex queira assumir a CIC, também não vamos nos envolver”, afirma o presidente da Fuvates, Ney Lazzari.

Nos próximos dias, serão feitas reuniões com os líderes regionais sobre a postura da universidade diante da indicação, diz Lazzari. “As organizações regionais precisam ser fortalecidas. Enquanto Univates, sempre participamos e nos colocamos à disposição. Mas não podemos ser quem vai determinar. São as associações que precisam conversar, escolher os indicados e articular suas lideranças.”

O nome do advogado e atual funcionário Álex Herold como presidente da maior representação do setor produtivo da região partiu da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-E).

Herold foi presidente daquela entidade durante dois anos. Quando se tornou diretor jurídico da Univates, um dos acordos com os superiores era de manter atenção exclusiva aos projetos da universidade.

Por este motivo, a primeira resposta do indicado foi rejeitar a função de presidente. Ainda assim, resolveu levar o possibilidade à universidade.

No ano passado, a CIC-VT aprovou um novo estatuto e alinhou os detalhes do planejamento estratégico para os próximos anos. Nesta organização, afirma o atual presidente, Ivandro Rosa, se iniciou a articulação de possíveis nomes para manter os movimentos da entidade.

A inscrição das chapas vai até o 15 de março, data em que também está prevista a assembleia geral para eleger os mandatários. A transferência do cargo ocorre no fim do mesmo mês.

Construir uma chapa com unanimidade

Desde a formação da CIC-VT, sempre foram estabelecidas chapas de coalizão. Os indicados todos são voluntários e assumem compromissos voltados às estratégias e defesas de reivindicações regionais.
Mesmo que o estatuto preveja eleições, desde 2005, quando foi criada, as diretorias foram por meio de aclamação, com nomes indicados pelas associações comerciais. Caso Herold se afaste da presidência, uma nova consulta às associadas será feita.

O atual presidente, Ivandro Rosa, destaca que o propósito é construir uma chapa de consenso. “O meu papel é consultar todas as associações para indicação de novos nomes.” Pelo estatuto, o presidente, o vice e demais integrantes têm autonomia para convidar pessoas para assumir funções estratégicas, dentro das diretorias setoriais.

Demandas regionais

Desde 2020, a CIC-VT adotou um planejamento estratégico voltado ao desenvolvimento regional. Algumas estratégias se sustentam em:

Infraestrutura Regional:

• Necessidade urgente de melhorias nas rodovias.
• Ênfase nos planos de concessão, com destaque para a continuidade do contrato sobre a BR-386 e das rodovias estaduais.

Serviços de Energia

Elétrica:

• Importância da avaliação e aprimoramento da distribuição e qualidade dos serviços de energia elétrica na região.

Resposta a intempéries climáticas:

• Cobrança sobre organizações públicas para uma resposta eficiente em casos de intempéries climáticas.
• Necessidade de um plano de prevenção e monitoramento específico para enchentes.

Coordenação entre setores públicos e privados:

• Chamado para uma colaboração mais efetiva entre organizações públicas e privadas visando o atendimento adequado às demandas regionais.

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