O governo de Estrela intensifica as ações de combate à dengue, problema que afeta todo o País. Equipes da vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciaram o primeiro ciclo de 2024 das chamadas Ovitrampas, modelo de armadilhas instaladas em pontos estratégicos que buscam captar ovos do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, febre Chikungunya e Zika Vírus, e reforça o trabalho já realizado através do Levantamento de Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). Estrela registra até o momento dois casos de dengue em 2024, ambos reconhecidos em janeiro.
A ação é recomendada pelo Estado, após o projeto piloto mostrar bons resultados. O município adquiriu os insumos e realizou o 1º ciclo das Ovitrampas, que consiste na instalação destas armadilhas para ovos de Aedes aegypti que são instaladas em pontos estratégicos pré-definidos do município. As armadilhas consistem em vasos de planta sem furo e palhetas de madeira (eucatex). Nestas são colocadas água com levedo de cerveja para atrair a fêmea do mosquito a depositar os ovos no local (ovoposição). Essas armadilhas ficam por cinco dias no local – geralmente em comércios ou residências, com autorização dos moradores –, mas sem riscos pois são recolhidas antes de se tornarem criadouros do mosquito.
Onde
Neste primeiro ciclo Estrela iniciou com 96 ovitrampas, distribuídas pelos bairros Boa União, Pinheiros, Indústrias, Moinhos, Estados, Oriental, Centro, Imigrantes, Alto da Bronze e Cristo Rei. O recolhimento das armadilhas já foi realizado e agora a equipe realiza a quantificação dos ovos depositados. Isso permitirá uma melhor identificação dos locais com maior infestação, que concomitantemente com o LIRAa ajudará na elaboração de um plano mais pontual nos locais de maior infestação. Os resultados de ambos devem sair nos próximos dias.
Combate: entre as orientações estão
Evitar água parada, em qualquer época do ano, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris d’ água ou caixas d’água; acondicionar pneus em locais cobertos; remover galhos e folhas de calhas; não deixar água acumulada sobre a laje; retirar os pratos dos vasos de plantas; fazer sempre a manutenção de piscinas, tratando as com cloro.
Ainda, é importante ficar atento aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dor no corpo e nas articulações e às vezes erupção cutânea. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar também dor abdominal, vômitos persistentes, diarreia, desânimo e sangramento de mucosa. Mais informações na Vigilância Ambiental (3891-1042).