“Cantar sempre foi meu alívio, alegria e cura”

ABRE ASPAS

“Cantar sempre foi meu alívio, alegria e cura”

A cantora Thais Avila descobriu o talento para o canto ainda na infância. Ela participa e avança na competição do programa Dom Reality, que busca destacar vozes da música gospel

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“Cantar sempre foi meu alívio, alegria e cura”
Foto: ARQUIVO PESSOAL
Vale do Taquari

Como é participar do programa?

A experiência está sendo incrível e chegou no momento certo da minha vida, como símbolo de um recomeço. Eu sinto que eu nasci para cantar, que meu propósito de vida é esse. O Dom Reality surgiu como uma oportunidade para eu realinhar todo o meu propósito. Essa oportunidade reascendeu uma chama dentro de mim. Cantar sempre foi meu maior alívio, alegria e cura.

Como soube dessa oportunidade?

Muitas pessoas me enviaram informações das inscrições pela internet. Inicialmente eu relutei um pouco, pensei várias vezes se levava essa história adiante, justamente pelo temor de ter que lidar com uma possível frustração. Eu precisei de um empurrão para fazer a inscrição e Deus usou minha mãe e minha amiga como instrumentos para isso. Gravei a música e enviei os dados necessários. Fui selecionada, mas ainda não tinha certeza se deveria ir, estava com orçamento apertado e achei que não conseguiria avançar na competição. Então divulguei a novidade nas redes sociais e muitas pessoas decidiram ajudar com a viagem ao Rio de Janeiro, onde foram feitas as gravações. Foram muitas pessoas que me incentivaram e abençoaram essa oportunidade na minha vida. Estou indo para o quarto episódio.

Como a música surgiu na tua vida?

Foi aos cinco anos. Meu pai é músico e compositor também. Ele escrevia algumas músicas e eu tinha o costume de cantar em algumas reuniões de família. Quando eu tinha sete anos, o pastor me convidou para participar de um culto infantil e essa foi a primeira vez que eu cantei em público. Naquele momento, as pessoas mais experientes perceberam que eu tinha talento e outras oportunidades foram surgindo. Lembro que o pastor me ensinava que era preciso cantar falando com as pessoas, olhando para elas como uma maneira de explicar que aquelas palavras eram verdades. Agarrei esses aprendizados com muita força. Comecei a desenvolver minha carreira muito jovem e identifiquei que esse era o meu caminho. As pessoas que estiveram a minha volta me ajudaram a moldar esse meu chamado e aos dez anos surgiram os compromissos de cantar fora da cidade, da região e do estado. Gravei meu primeiro CD e DVD ao vivo aos 13 anos.

Quais expectativa a partir da participação?

Com certeza é chegar na final, porque eu acredito que tenho mais coisas para mostrar. A final é ao vivo e quero poder interpretar uma canção autoral. As minha músicas relatam um momento bastante difícil da minha vida, que foi quando fui diagnosticada com depressão e quero contar como foi minha experiência, sobre como ter Jesus na minha vida foi um ponto crucial para a minha cura. Além disso, espero que o programa traga mais visibilidade para a minha carreira.

Como é usar o talento para expressar sua fé?

Pode parecer surreal, mas para mim a música é como o ar que eu respiro, é algo fundamental. Posso fazer qualquer outra coisa, mas o canto sempre vai estar presente na minha vida. Eu creio que a música tem o poder de curar as pessoas, emocionar e traçar destinos. E para mim, a música em Deus tem um impacto maior, porque acredito que Ele usa a música para fazer aquilo que o ser humano não é capaz. É um privilégio poder usar esse instrumento, que é a minha voz, para tocar o coração das pessoas.

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