Grupo é criado para auxiliar no combate de furtos e delitos

ENCANTADO

Grupo é criado para auxiliar no combate de furtos e delitos

Videomonitoramento será aperfeiçoado com mais câmeras

Por

Grupo é criado para auxiliar no combate de furtos e delitos
Sistema de monitoramento contribui tanto para o policiamento ostensivo quanto para investigação / Crédito: Brayan Bicca
Encantado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Um grupo para auxiliar no planejamento de ações e estratégias com foco em diminuir os furtos e pequenos delitos que ocorrem no município foi montado em parceria com os órgãos públicos. A iniciativa é resultado de uma reunião convocada pelos vereadores de Encantado na quarta-feira, 17.

Além de parlamentares, estavam presentes a vice-presidente da Aci-E, Raquel Cadore, o presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Robison Gonzatti, o capitão da BM, Guilherme Caneppele, o delegado de polícia, Alex Assmann, e o diretor do presídio de Encantado, Patrick Sbardelotto.

O encontro serviu para reunir os dados oficiais de cada instituição e mapear um diagnóstico da realidade local. Com as evidências, estabelecer medidas para soluções. Os participantes planejam se encontrar mensalmente e convidar para as reuniões o governo, OAB e outras associações interessadas.

Reincidência dos crimes

Segundo Gonzatti, o número de arrombamentos e pequenos furtos havia aumentado durante a passagem do ano, mas nos últimos dias reduziu. “Normalmente são os mesmos elementos que cometem esses delitos. Muitos estão encarcerados no momento, por isso a tendência é que os registros continuem a diminuir. Salientamos que a população deve denunciar as ocorrências, porque precisamos ter esses dados para buscar o aumento de efetivo da polícia”, explicou. Uma das ações que o Consepro vai estar diretamente ligado é quanto ao videomonitoramento. “Vamos dar uma atualizada nas câmeras, acrescentar algumas e realocar outras”, salienta o presidente.

O capitão Caneppele enfatiza que os problemas debatidos na reunião não envolvem somente a atuação da polícia, seja civil ou militar. “É a segurança pública como um todo e também questões de políticas públicas. A maioria dos furtos são realizados por usuários de drogas, sem violência ou ameaça grave. O entendimento do Judiciário é que a prisão é em casos extremos. Por isso, mesmo com as prisões e flagrantes que fazemos, os suspeitos não permanecem recolhidos”, explica.

A reincidência dos crimes é um dos aspectos que o grupo vai analisar. “Nosso trabalho continua 24 horas por dia, sete dias por semana. Orientamos a sempre fazerem o registro dos fatos, mesmo que for pequeno furto. Trabalhando com dados é possível identificar os locais onde ocorrem para direcionar a atuação do policiamento e também identificar os suspeitos”, assegura Caneppele.

Para a vice-presidente da Aci-E, a “justiça restaurativa” (uma contraposição à concepção tradicional da justiça criminal, punitiva e retributiva) pode ser aplicada nesses crimes menores e deve ser usada como base para as estratégias do grupo. “É uma iniciativa muito válida, afinal, é preciso segurança em uma cidade que quer ser turística”, diz Raquel.

PAUTAS DO GRUPO

– Efetivação e manutenção de prisões pelo Judiciário

– Incremento no efetivo da Polícia Civil e Brigada Militar

– Melhoria de equipamentos da Brigada Militar

– Auxílio e compromisso com o Consepro

– Criação de grupos para atendimento às famílias dos apenados com objetivo de diminuir a reincidência.

Acompanhe
nossas
redes sociais