Como foi que descobriu o dom pela arte?
Sempre fiz artesanato, acho que desde os 12 anos. Pintei tecido, bordados, fiz tricô, crochê e, agora, faço assessórios de cabelo. Um dia pedi a Deus para fazer algo que me deixasse realizada. Pesquisei e vi uma laceira fazendo laços e comecei a gostar cada vez mais e fui fazer. Meu marido me incentivou, comprou meus primeiros materiais, forrei uma caixa, enchi de laços e fui vender na rua.
O que mudou na sua vida?
Comecei a fazer por terapia, para ocupar meu tempo vago e precisava superar minhas limitações, minhas dificuldades de ir e vir. Ver a felicidade das mães, das gurias, foi me fortalecendo. Tenho meus dias difíceis, mas enfrento cada um e sigo em frente. Hoje não me vejo fazendo outra coisa, mas adoro desafios, então, só Deus sabe.
Em seu perfil do Instagram, mais de duas mil fotos de produções, o que isso representa para você?
Um grande orgulho! Comecei a fazer na mesa da cozinha como passatempo e foi crescendo. Hoje tenho um espaço na sala e faço laços, tiaras, faixas para recém-nascidos, dentre outros. Tenho clientes na região e fora do estado.
De onde vem as inspirações para criar tantos modelos diferentes?
Toda hora é hora de produzir. A criatividade é surreal, até eu fico surpresa. Fazer esses assessórios é mágico, muitas vezes começo a fazer um modelo e sai outro melhor que eu tinha imaginado. Meu marido e meu filho são meus maiores incentivadores.
Qual a maior dificuldade enfrentada em suas produções?
Digo que Deus me deu o dom por completo, porque consigo fazer as combinações das cores, fazer os laços, as tiaras uma diferente da outra, não gosto de fazer igual. Por isso, não tenho dificuldade nenhuma para fazer.
Participa de feiras, como tem sido?
Tem valido muito a pena, é uma troca tão especial. Ainda me encanta ver o brilho nos olhos das crianças, dos adultos, isso é algo que não existe valor no mundo que pague. Por isso, não posso fazer nada de qualquer jeito, é sempre o melhor dos melhores.
