O ano de 2023 chega ao fim e, para a maioria dos empresários, considerado um dos mais difícies dos últimos tempos. Algumas empresas ainda se recuperando dos prejuízos causados por duas grandes enchentes que atingiram o Vale do Taquari e tentam, aos poucos, voltar à normalidade.
Os resultados de 2023 e metas para 2024, assuntos do programa Negócios em Pauta deste sábado, 16, da Rádio a Hora, que conta com a presença de representantes de três grandes e importantes empresas do Vale do Taquari. Aline Eggers Bagatini, Ceo da Fruki, José Paulo Richter, Ceo do Richter Gruppe, o Juca e Douglas Scheibler, Ceo da Bimachime.
Apesar de um ano desafiador e difícil, Aline descreve 2023 como um excelente ano para a Fruki. “Muitos e enormes desafios, não foi um ano fácil, mas posso dizer que foi de sucesso. Tivemos lançamentos ao longo do ano, buscamos inovação o tempo todo. Tivemos melhorias em diversos processos e cumprimos com o cronograma. Uma empresa que as pessoas gostam de trabalhar e isso me enche de orgulho. Expandimos para outro estado e nos preparando para o centenário que é comemorado em 2024”.
Para a Richter Gruppe, 2023 foi um ano especial e desafiador ao mesmo tempo. Ano marcante para o grupo em que comemoram 10 anos de empresa. “Uma década de muito trabalho trazendo resiliência, consistência, motivação, educação, muito aprendizado, além de cursos, buscamos informações e, agora, é hora de colher os frutos. Ano de muita satisfação e felizes em encerrar o ano nessa forma”, conta Juca.
Já a Bimachine, empresa de tecnologia que se consolida no mercado dia após dia e chega aos seus 10 anos de atividades no Vale, descreve o ano fisicamente desafiador, mas em constante crescimento. “A regra dos 40% é importante, soma do crescimento mais a soma da margem precisa dar 40%, pelo menos para ser satisfatório. Criamos programas de canais, fechamos o ano com 23 canais estabelecidos a nível de Brasil e fora também, em Portugal. Estamos muito satisfeitos e estratégia se consolidando o que nos permite pensar em voos muito altos daqui pra frente. Ano minimamente de colheita que é o que esperávamos e permitiu plantar muita coisa legal para o futuro”, esplana Douglas.
Um 2024 com mercado otimista e de muitas oportunidades.
Com projetos de curto e longo prazo, a Fruki com nove centros de distribuição e mais dois em fase de implementação para o próximo ano, a empresa projeta expandir ainda mais em Santa Catarina e, quem sabe, iniciar atividades no Paraná, em 2024.
“Trabalhamos o orçamento do próximo ano dentro do que está programado. Temos lançamento de diversos produtos, além da marca nova. Queremos aumentar a velocidade em Santa Catarina, não foi fácil entrar lá, mas teve toda uma estratégia junto à população. Com a máquina nova, pensamos em produzir para terceiros”, complementa Aline. Hoje a Fruki atende mais de 30 mil clientes.
Para Juca, o próximo ano deve ser de mais investimentos, mas fora do estado. A Richter Gruppe projeta expandir para Santa Catarina e, quem sabe, levar um de seus modelos de negócios para os catarinenses. “Com experiência em desenvolver produtos diferentes no mercado, consolidamos dois modelos de negócios que é o Urban Center, modelo de solução de bairros e o Business Park, modelo de solução de rodovias. Com esse propósito e plano de ação, Santa Catarina é nosso alvo”, comenta.
Com mais de quatro mil pessoas auxiliadas ao longo deste ano, a Bimachine projeta atrair novos clientes para 2024. “Prevemos crescer pelo menos 10% acima do que crescemos neste ano”, ressalta Scheibler.
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