“A música é muito mais que  um hobby, é um refúgio”

ABRE ASPAS

“A música é muito mais que um hobby, é um refúgio”

Em contato com a música desde pequeno, João Pedro Fell, 27, vê a atividade como uma fonte de paz e tranquilidade para a rotina. Natural de Estrela e morador de Lajeado desde a infância, hoje toca em duas bandas. Para ele, a música é uma ponte entre as pessoas

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“A música é muito mais que  um hobby, é um refúgio”

Quando começou sua relação com a música?
Comecei a aprender violão em uma escolinha. Acredito que tinha em torno de 7 a 8 anos. Passei por outras escolas, parei por um tempo e depois voltei. Demorei um pouco para pegar gosto, mas depois que entendi o que estava fazendo ali, nunca mais parei. Com o tempo, comecei a buscar mais conhecimento na internet, e, eventualmente, a cantar junto com o violão.

Quais instrumentos você toca?
Eu canto, toco principalmente violão, mas sei brincar um pouco com banjo, bandolim e guitarra. Gostaria de aprender mais instrumentos.

Você sempre participou de bandas? Em quais você toca no momento?
Nem sempre, mas acredito que a minha paixão pela música mudou depois que comecei a tocar com banda. A primeira que participei mais a fundo foi a que fundei com meu amigo Guilherme Nyland, em 2014. Ela se chama About Owls & Folks, e, desde 2016, contamos com o Guilherme Gregory também. Estamos em atividade até hoje. Além dessa, no final de 2021, entrei na banda Junipero. Era uma banda que existia, e eu adorava ela. Em um certo período, a banda teve que passar por uma reformulação, então tive a sorte de entrar para tocar com eles.

Como foi seu primeiro contato com o público e qual foi a sensação de tocar ao vivo?
Para ser sincero, não sei ao certo qual foi meu primeiro contato. Toco desde os 8 anos e sempre participei de apresentações na escola, mesmo não sendo algo tão intenso. Acredito que meu primeiro contato oficial foi quando fiz um show com a antiga banda do Guilherme Nyland no Galera’s, aqui em Lajeado. A banda se chamava Mendigos de Terno, acabou sendo minha única vez com eles, mas foi muito bom porque vislumbrei ali uma vontade de começar um projeto de banda.

Qual a importância da música para você?
A música pra mim hoje é mais que um hobby, considero como um segundo trabalho depois da arquitetura. Além disso, tocar é um grande refúgio, não me vejo sem. É algo que preciso diariamente, que me faz bem e me dá a paz necessária para enfrentar o dia a dia do trabalho. Considero, ainda, como uma ponte para conhecer pessoas novas e cultivar amizades com os guris das bandas que eu toco e as que não toco também, e com pessoas que gostam do nosso trabalho.

Tem algum momento marcante nessa trajetória?
Existem alguns shows marcantes. O primeiro com o Nyland, em 2014, em um concurso, ou o primeiro com a Junipero no natal de Estrela/RS são alguns desses momentos. Poderia citar muitos outros que foram grandes por diversos motivos. Além disso, o lançamento do single da “About” também merece uma menção especial. A verdade é que não consigo pensar em apenas um, são vários momentos muito bons que quero seguir cultivando.

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