O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio Grande do Sul, Anderson Nunes dos Santos explica ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, desta quarta-feira, 9, a decisão de transferir de forma temporária a unidade do órgão federal em Lajeado.
Devido à duplicação da rodovia, as atividades operacionais serão remanejadas ao antigo posto de Tabaí, no entroncamento com a RSC-287. O assunto gera debate entre líderes locais que pedem a continuidade da unidade operacional.
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O risco de acidentes e falta de segurança aos agentes motivam a transferência. “A permanência está descartada”, afirma Santos. A duplicação passará em frente ao posto, na distância de um metro. No local, será aberta uma valeta com profundidade de três metros, o que afeta a segurança dos funcionários. “A estrutura do posto da PRF pode desmoronar.”
A unidade também ficará sem estacionamento para as viaturas. O barulho da obra, segundo Santos, é ensurdecedor. Os funcionários da obra precisam usar abafador de ruídos. “O ambiente seria insalubre aos agentes.” Para o superintendente, a continuidade do posto atrapalhará as obras e o trânsito, o que confronta a missão da PRF.
Para ele, a única possibilidade de permanecer em Lajeado seria via aluguel de prédio custeado pela CCR ViaSul. Porém, como a concessionária já finaliza a reforma da estrutura de Tabaí, a hipótese não deve ser confirmada. Entende ainda que houve demora para construir a nova sede, a qual já deveria estar pronta, e, desta forma, o assunto superado.
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