“É um sentimento de pertencimento”

ABRE ASPAS

“É um sentimento de pertencimento”

A estrelense Jéssica Schwarzer, 25, é a Rainha Adulta do 56º Festival do Chucrute, que tem o primeiro baile na noite deste sábado, 20

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Atualizado quarta-feira,
31 de Maio de 2023 às 17:33

“É um sentimento de pertencimento”

Com quantos anos você começou a dançar no Grupo de Danças Folclóricas Alemãs de Estrela?

Eu tinha três aninhos quando comecei a dançar. Meus pais sempre me envolveram em várias extraclasses. Eu fiz tudo que é esporte. Jogava vôlei, já fiz patinação, basquete, karatê, balé, canoagem. No Grupo de Danças eu fui pulando de categoria em categoria. Aí cheguei em um ponto que deixei de lado a patinação para seguir no Grupo. Botei na balança os prós e os contras de cada atividade e vi que com o Grupo eu poderia viajar, conhecer lugares novos, pessoas novas. E sempre foi diferente do que eu sentia enquanto dançava.

Como é feita a escolha da Rainha Adulta do Chucrute?

Através de votação. São 54 dançarinos que compõem a categoria principal, composta por três turmas: Oficial A, com 10 pares, Oficial B, com oito pares e Oficial Especial, com nove pares. A escolha da Rainha é sempre feita de forma democrática. Os próprios dançarinos escolhem. É feita uma votação e aí conta se os papéis e quem tem mais votos ganha o título de representar o grupo como Rainha. É muito justo a rainha representar o grupo que escolheu ela.

Quais as responsabilidades da Rainha Adulta?

São várias. Acho que a primeira é a questão da divulgação. É preciso estar muito preparada para falar sobre como funciona o Festival do Chucrute e o Grupo de Danças. E se você não sabe dessas informações, é preciso se inteirar. Como eu danço a minha vida inteira, sei dessas informações na ponta da língua. A Rainha é uma porta-voz.

Outra questão é a participação. A gente sempre faz uma viagem anual, uma turnê com apresentações em mais cidades. Então a Rainha quase sempre tá bem envolvida. Até mesmo em questão de voluntariado, ensaiar as crianças. São atribuições que são bem vistas como uma representante da Rainha do grupo.

Quais os momentos mais marcantes que você tem junto do grupo de danças?

Eu lembro que quando eu era criança e assistia os grandes dançando nas categorias oficiais, que é a que eu to hoje, e eu voltava para casa dos bailes e dos cafés, e treinava os passos que eles faziam com a minha irmã, que também dançou a vida inteira. A gente queria muito chegar onde eles estão.
Mas tem dois momentos marcantes: o primeiro quando fui anunciada na categoria especial. Foi muito importante, porque eu fiquei três anos como “espera”, que é a categoria criada para substituir titulares desse grupo oficial. O outro, claro, quando eu soube que teria a honra de representar o grupo como Rainha.

Quais as expectativas para o primeiro baile do Festival do Chucrute?

Acho que é conseguir concretizar todo esse espírito de alegria. Porque a gente trabalha toda semana enfeitando o Festival do Chucrute, são os próprios dançarinos, a própria comunidade que vai lá e ajuda. A gente não contrata uma empresa de fora. Então quando você chega no primeiro baile e sente o cheiro do ambiente e olha as cores, que são sempre iguais, é um sentimento de pertencimento. Esse ano tem uma categoria estreando. Sempre tem uma novidade ou outra. Acho que as palavras certas são ansiedade, felicidade e expectativa.

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