Duas praças, mirante e trilha compõem o novo espaço que está sendo construído entre o Parque da Lagoa e a Escadaria. Agora, são suprimidas do local as espécies exóticas, como Ligustros, Uvas-japonesas, Ciprestes e as que são nocivas ao ambiente e que podem levar a um nível crítico de desequilíbrio ecológico.
“Claro, durante a execução da obra se passa a impressão de destruição de habitat. No entanto, o que vem sendo feito é justamente o contrário. A área está sendo repaginada”, explica o biólogo da Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis) de Estrela, Émerson Musskopf.
Conforme o profissional, serão substituídas as exóticas por nativas, especialmente as de grande porte, por arbustos e arvoretas adequadas ao ambiente ciliar. “Como ainda estamos no início da obra, alguns têm a impressão de que não é um cenário bonito, mas ao final vão perceber o incremento da natureza que estará sendo feito”, explica.
Musskopf observa ainda que as obras demandam tempo, recursos e técnicas, que estão sendo empregadas, e que será reconfigurada para um ambiente circular ambientalmente adequado e com o potencial turístico, ligando o município ao Rio Taquari.
Um dos intuitos com o local é criar áreas contemplativas e de convívio com a natureza, que fortaleçam a conexão emocional da população de Estrela com o Rio Taquari e suas áreas ciliares, contribuindo fortemente para a reconstituição do equilíbrio biológico local e regional.