O governo de Estrela finaliza as obras para inauguração do Centro Empresarial de Inovação, Tecnologia e Qualificação (Ceiteq). O hub ficará em um espaço dentro do antigo complexo da cervejaria Polar, com espaço para a instalação de ao menos quatro empresas. Além disso, o local vai contar com um pequeno auditório para 30 pessoas, sala de coworking e de reuniões. E o mais interessante.
A contrapartida por parte das empresas será o compartilhamento de conhecimento com outros empreendedores, contribuintes e estudantes, por meio de cursos de capacitação organizados em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade. E tudo isso será inaugurado ainda em abril. Um passo e tanto para a sociedade estrelense.
Clima, ausências e novidades no MDB
O evento de filiação de Elmar Schneider no MDB, na noite de terça-feira, colocou frente a frente o vice-governador, Gabriel Souza (MDB), e o deputado federal, Alceu Moreira (MDB). Ambos viveram um verdadeiro embate no período pré-eleitoral de 2022.
Em resumo, Moreira queria ser candidato a governador, e Souza lutou pela coligação com Eduardo Leite (PSDB). O fato rachou o MDB em diferentes alas. No encontro em solo estrelense, um cumprimento ainda tímido. E nenhum registro fotográfico. Há quem diga que esta foi a primeira vez que ambos se reencontraram após os desentendimentos.
Ainda sobre a noite de terça-feira no Estrela Palace Hotel, algumas ausências chamaram a atenção. Um exemplo é Gilberto Keller, ex-prefeito de Colinas e amigo de Schneider. Há quem diga que a presença de Felipe Diehl (PL) – adversário político de Keller – no governo estrelense teria causado algum ruído. Mas nada é confirmado.
Também estavam ausentes os agentes políticos do União Brasil – Carine Schwingel, Rafael Mallmann e Fabiano Diehl. Por fim, o evento também serviu para a filiação ao MDB de Clarice Diedrich, Aline Possamai, Graziela Fagundes, Regina Klock Mallmann e Ioná Carreno.
Foto: Divulgação
Incentivo à patinação artística
O governo de Lajeado rechaça o posicionamento deste colunista sobre incentivos à patinação artística – escrevi que a cidade não aproveita a “identidade” gerada a partir do sucesso do multicampeão, Marcel Stürmer. Secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Carlos Reckziegel encaminha nota sobre o tema. Segundo ele, nos últimos cinco anos foram realizados dois projetos na modalidade de Alto Rendimento, totalizando R$ 775,1 mil em recursos federais – mais a contrapartida do município de R$ 72 mil –, o que beneficiou 100 atletas. “Estamos construindo um novo projeto, e já em tratativas com o Governo Federal para buscar este terceiro convênio”, avisa. Além disso, Reckziegel ressalta a cedência de ginásios públicos e a recente inclusão da modalidade em edital que visa parceria entre Executivo e escolas especializadas.
TIRO CURTO
• A presidente da câmara de Lajeado, Paula Thomas (PSDB), a terceira mulher na história a assumir o plenário, passou por um momento tenso na sessão passada. Os vereadores Sérgio Kniphoff (PT) e Márcio Dal Cin (PSDB) iniciaram um debate mais acalorado, e começaram a interpelar a vereadora por um único motivo: a não leitura do relatório que arquivou o caso de suposta quebra de decoro do vereador Mozart Lopes (PP). Paula, então, suspendeu a sessão por 30 minutos.
• Faz algumas semanas, a presidente colocou em votação o pedido de arquivamento de um projeto apresentado pela suplente Eloede Conzatti (PT). E ninguém tumultuou a sessão para solicitar a leitura. Em outro momento, Paula autorizou a leitura de um relatório semelhante. O que isso significa? Que as regras do plenário são aplicadas conforme os interesses pessoais ou partidários dos parlamentares. Certo ou errado, não há nada de novo no front.
• Em tempo, Mozart Lopes (PP) foi “investigado” após utilizar o plenário da câmara para atacar Lula (PT) às vésperas do primeiro turno do pleito de 2022. Além de divulgar informações bastante efusivas contra o petista, e também um vídeo com conteúdo falso, ele vestiu e utilizou adesivos partidários durante a sessão. Uma afronta às regras eleitorais vigentes naquele momento.
• O relatório com uma página e meia sobre o arquivamento foi aprovado em plenário – com votos de opositores – e o conteúdo está disponível a todos os contribuintes no site do Legislativo.
• E o tal relatório é bastante questionável. A iniciar pelos integrantes da comissão que “julgou” o caso. Entre os três vereadores desse grupo, dois são colegas de partido de Lopes – Isidoro Fornari e Lorival Silveira. E o terceiro componente, Márcio Dal Cin (PSDB), não assinou o documento.
• Por fim, é preciso salientar que Mozart Lopes (PP) não foi o primeiro e não será o último a utilizar o plenário para fazer campanha direta ou indireta a determinado partido ou agente político, independentemente de visões ideológicas ou partidárias, e com ou sem informações falsas ou equivocadas. E vida que segue.
