Benefícios à saúde e a estética andam aliados no Método de Reestruturação Abdominal (MRA). Similar ao LPF, este é um conjunto de técnicas de respiração.
O método foi criado por Indianara Gonçalves, que mantém o espaço IG Training com o marido, no bairro São Cristóvão, em Lajeado. A atividade resulta em força, função e competência para a estrutura do abdômen e coluna, com movimentos de dentro para fora. Assim, trabalha um conjunto de técnicas respiratórias que, juntas, movimentam a estrutura mais profunda do abdômen e coluna, a fim de gerar mudanças na saúde interna e na estética do corpo.
“Nos atendimentos, vamos construindo o entendimento e as técnicas em um projeto de 12 semanas. Depois, a aluna pode fazer em casa, é para a vida toda”, destaca a profissional. Em casa, é recomendado praticar os exercícios durante 10 minutos, de um a três treinos por dia, de acordo com a rotina de cada aluna.
Indianara explica que existem duas modalidades para o MRA: as aulas online, com módulos direcionados em um passo a passo específico, sendo um deles com 84 aulas práticas gravadas; e as aulas presenciais, com turmas de até cinco mulheres, uma vez por semana. “A aluna sai da aula com um tema de casa para ir aplicando diariamente até a nossa próxima semana juntas”.
De olho na diástase
Apesar do público principal ser mulheres no pós parto ou que já são mães, independente da idade dos filhos, o método é recomendado para todos. Os exercícios também auxiliam na prevenção e tratamento de sintomas e problemas internos. Um deles é a diástase, mais comum entre as mulheres.
A diástase consiste no afastamento dos retos abdominais e falta de competência da estrutura do abdômen para gerir as pressões do dia a dia ou durante os treinamentos convencionais.
“Toda estrutura interna do assoalho pélvico e abdômen ficam fragilizados, enfraquecidos e muitos sintomas negativos podem estar presentes, como intestino preso, dores nas costas, flacidez, barriga estufada, barriga pochete, incontinência urinária, má postura, libido baixa e por aí vai”, explica Indianara.
A profissional realça que a diástase pode ter consequências estéticas e garante que nem sempre a barriga é sinônimo de gordura. A diástase patológica afeta 70% das mulheres que passaram pela gestação. Ela também ocorre em homens de meia idade e em idosos com obesidade abdominal.
Além do MRA, a cirurgia também é uma possibilidade para aproximar o reto abdominal. “Mas será apenas uma aproximação, não foi adquirida nenhuma força e consciência nessa estrutura. Foi apenas fechado, como se fosse uma máscara superficial”. Indianara sugere tentar, primeiro, os exercícios.
Benefícios
– Diminui de 4 a 12 centímetros da barriga;
– Afina a cintura;
– Fecha a diástase;
– Barriga definida e com menos volume;
– Melhora a flacidez muscular;
– O estômago fica reto e não projetado para frente (estômago alto)
– Evita escapes de urina no dia a dia;
– Protege a hérnia abdominal por meio do fechamento da parede muscular;
– Trazer força e proteção para a coluna;
– Diminui as dores nas costas;
– Melhora a libido e a lubrificação;
– Melhora a postura;
– Melhora a consciência respiratória.
Benefícios