Grupo Movimentu’s completa 25 anos de dança e reconhecimento

TEUTÔNIA

Grupo Movimentu’s completa 25 anos de dança e reconhecimento

Show na sexta-feira marca o aniversário da instituição, que se tornou referência no Vale do Taquari

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Grupo Movimentu’s completa 25 anos de dança e reconhecimento
Com 25 anos de história, o grupo se apresenta por todo o estado, com bailarinas de dois anos até a categoria ad (Foto: Divulgação)
Teutônia
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Um sonho que nasceu da vontade de dançar completa 25 anos nesta terça-feira. O Grupo de Dança Movimentu’s, de Teutônia, foi criado pela bailarina e coreógrafa Raquel Feyh, 46, e, com mais de 140 dançarinas, é referência no Vale do Taquari.

No dia 10, um show marca o aniversário da escola, que atende bailarinas a partir de dois anos, até a categoria adulta. Durante o evento, parte da renda arrecadada será revertida à Liga do Câncer de Teutônia. Os ingressos podem ser adquiridos com as dançarinas ou na hora do espetáculo.

Incentivo em casa

Raquel conta que o gosto pela dança surgiu na infância. O pai gostava de escutar música e tinha um repertório eclético. “Escutávamos muita música boa”, recorda. Além de ouvir as canções, os dois também costumavam dançar. O pai foi seu primeiro professor.

Com uma infância mais humilde, participar de grupos ou escolas de dança não era uma opção para ela, a não ser na escola pública onde estudava. O grande sonho de Raquel quando criança era dançar no palco, cheio de luzes.

Quando saiu da cidade natal, Pelotas, para morar no Vale do Taquari, em 1998, aquele antigo desejo saiu do papel. Na região, ela escolheu Teutônia para viver e iniciar o projeto com a criação da própria companhia de dança.

O primeiro ensaio do Grupo de Dança Movimentu’s foi no dia 7 de março daquele ano. “De lá pra cá, a nossa caminhada é de muito trabalho, dedicação, alegrias e conquistas”, conta Raquel.

Sucesso e premiações

Nesta terça-feira, a escola celebra 25 anos de uma história de sucesso e premiações. Uma delas foi a de coreógrafa homenageada em 2019, no Festival Internacional de Santa Maria. Os alunos, orientados por Raquel, já fizeram espetáculos por todo o estado e, hoje, sonham em participar do Festival de Dança de Joinville.

“Estamos preparando uma coreografia para competir na audição na capital nacional da dança”, destaca a professora.

Raquel destaca que, em mais de duas décadas, um dos momentos mais difíceis para a instituição foi a pandemia, quando a arte precisou de alternativas para sobreviver. De acordo com ela, o grupo viveu momentos de resiliência e força.

Histórias nos palcos

Desde o início do ano, Raquel começou um movimento para colher relatos de pessoas que passaram pela escola e guardam lembranças como bailarinos. Um dos depoimentos é de Renata Diedrisch, que começou a dançar já adulta e, hoje, acompanha a filha nos ensaios e apresentações.

Ela conta que desde que descobriu que teria uma menina, sabia que a filha dançaria. “Eu não sabia que ela amaria tanto quando ama. Tive sorte dela amar”, relata. Hoje, além de ver a filha da plateia e a acompanhar nas coxias, Renata também guarda memórias de subir ao palco e dançar com a menina.

Outros depoimentos também podem ser encontrados no instagram @movimentusdança.

A escola de Raquel Feyh já recebeu diversas premiações. Entre elas, a de coreógrafa homenageada em 2019, no Festival Internacional de Santa Mariaulta (Foto: Divulgação)

 

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