E-Log presta contas sobre ações para integrar modais

Câmara de Estrela

E-Log presta contas sobre ações para integrar modais

Representante do conselho gestor utilizou espaço para fazer um balanço dos oito meses de atuação da autarquia. Denúncia de descarte incorreto de itens na área portuária voltou à pauta

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Atualizado terça-feira,
22 de Novembro de 2022 às 08:02

E-Log presta contas sobre ações para integrar modais
Membro do conselho da E-Log, Nilto Scapin, apresentou ações da autarquia e respondeu dúvidas dos vereadores. Crédito: Jhon Willian Tedeschi
Estrela

As ações da Empresa Pública de Logística Estrela (E-Log) foram levadas ao plenário da câmara nessa segunda-feira, 21. Após requerimento na sessão da semana passada, o conselheiro Nilto Scapin participou na tribuna livre e respondeu aos questionamentos dos parlamentares.

A explanação inicial foi sobre as iniciativas da empresa nos oito meses de trabalho. Scapin realçou as dificuldades encontradas em alguns aspectos como a burocracia. “Os desafios são grandes, as dificuldades para alinhar trâmites burocráticos é enorme.” Ele também citou o cronograma de atividades, com a preparação do porto para eventos e recuperação dos espaços da ferrovia e do aeródromo.

No espaço destinado às questões dos vereadores, Scapin apontou que algumas empresas procuraram a empresa, com a intenção de se instalar no porto. Por outro lado, pregou cautela a partir de um estudo topográfico, que vai permitir um conhecimento melhor do espaço, para um melhor aproveitamento. “Vamos andar de uma forma mais segura, através das informações que já estão chegando para nós”, acrescentou.

Polêmica retomada

A E-Log foi motivo de polêmica na sessão do dia 24 de outubro, quando o vereador Volnei Zancanaro (União Brasil) apontou supostas práticas irregulares na área de responsabilidade da autarquia. Os casos denunciados de descarte inadequado dos resíduos foram levados ao Ministério Público (MP), que acionou o órgão do governo municipal.

O assunto voltou à tona no questionamento do parlamentar, que afirmou não ter recebido a documentação solicitada, fato rebatido por Scapin. O gestor reafirmou que a entidade não é contra nenhuma fiscalização e que vai manter os procedimentos de limpeza quando entender necessário. “Não vamos autorizar guardar ferro velho em pavilhões que podem ser utilizados. Tentaremos limpar a área e organizar da melhor maneira possível”, completou.

Também membro do conselho gestor, representante da Câmara de Indústria, Comércio, Serviços e Agronegócio (Cacis), Henrique Purper, interviu na fala e lembrou a presença de um diretor da Portos na semana passada para uma fiscalização. “Ele nos disse que está tudo certo”, mencionou.

Retirada de projeto

O Executivo encaminhou um ofício para a câmara onde pedia a retirada do projeto de lei que possibilitaria o uso do nome social por servidores públicos. De acordo com a proposta, o nome civil da pessoa LGBTQIA+ poderia constar nos sistemas e em documentos oficiais, que seria utilizado somente para fins administrativos internos.

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