Amvat promete esforço para reintegrar municípios

ENCONTRO DOS PREFEITOS

Amvat promete esforço para reintegrar municípios

Em assembleia na manhã dessa sexta, presidente deixou claro que reunificação será uma das prioridades da diretoria. Tenente-coronel dos bombeiros divulga processo de seleção para guarda-vidas civis temporários

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Amvat promete esforço para reintegrar municípios
Assembleia em Estrela foi a primeira da entidade sem a presença de prefeitos da região alta do Vale. Crédito: Marcelo Grisa
Estrela
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Estrela Palace Hotel foi palco, nessa sexta-feira, 15, da primeira assembleia da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) após a saída das cidades da região alta. E um dos temas debatidos por prefeitos foi justamente uma avaliação das desfiliações e os impactos que isso causa à entidade.

Em 60 anos de história, esta foi a maior debandada enfrentada pela Amvat. E o presidente Sandro Herrmann, atual prefeito de Colinas, disse que lutará pelo retorno dos 11 municípios ao grupo. “A diretoria deseja a reunificação o quanto antes. Vou trabalhar até o último dia na presidência para trazer essas prefeituras de volta”, garante.

Na reunião, Herrmann também classificou a situação como “desconfortável” e admitiu que talvez tenha errado ao não acompanhar as manifestações ocorridas contra o pedágio em Encantado, estopim para a saída dos municípios da parte alta. Porém, ressalta que a Amvat não foi convidada para os protestos.

O prefeito de Arroio do Meio e tesoureiro da Amvat, Danilo Bruxel, lembra que vivenciou uma situação, há quase duas décadas, de desfiliação da prefeitura de Taquari.

“Foi algo que durou apenas alguns meses e logo foi resolvido, mas houve uma discussão à época”, afirmou, sem detalhar o ocorrido. Para ele, a debandada representa um baque também na arrecadação da entidade.

Pautas positivas

Presidente da Amvat em 2021, o prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch lamenta o conflito e ressalta que a classe política não acompanha o desenvolvimento da região. Ele sugere que a entidade foque em uma agenda de pautas positivas ao Vale para retomar o protagonismo.

“O Vale evoluiu muito nos últimos anos, nos setores do turismo, do comércio, dos serviços. Mas não é o caso do setor político. Por que não nos unimos mais? Precisamos distensionar para melhor representar”, frisa.

Lembra do esforço que fez, durante sua gestão, para que a Amvat tivesse voz no debate sobre a concessão das rodovias estaduais. “Mas não foi possível decidir”, completa.

Guardas-vidas civis do Vale

Antes da reunião, o comandante do 6º Batalhão de Bombeiros Militares, tenente-coronel Claiton Fernando Marmitt, fez uma apresentação sobre os trabalhos da corporação na região.

Ele também falou a respeito da próxima seleção de guarda-vidas civis temporários para a temporada 2022-2023. Ainda sem data para lançamento, o edital deve novamente abrir 200 vagas no Estado. A remuneração, incluindo benefícios, ultrapassa os R$ 4 mil.

“Isso é maior que a média dos salários aqui no Vale. Peço ajuda dos prefeitos para que mais jovens possam ter acesso a essa carreira”, declarou.

Segundo ele, a última seleção não conseguiu preencher todas as vagas por conta da dificuldade de alguns candidatos em fazer os exames médicos e conseguir transporte para a realização da prova.

Outro tema abordado na reunião foi o piso nacional do magistério. Segundo Herrmann, os pisos em diversas categorias constituem uma “pauta-bomba” aos municípios.

A entidade deve entrar com uma ação contra a União para suspender a aplicação do último reajuste. Porém, admite que é algo ainda “incipiente”.


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