“Todos temos uma música específica para cada momento da vida”

ABRE ASPAS

“Todos temos uma música específica para cada momento da vida”

Morador de Lajeado, Josué Gomes, concilia a carreira de jogador profissional de futebol com a música. Nos momentos de folga, gosta de fazer um som com os amigos em diversos palcos pelo RS

“Todos temos uma música específica para cada momento da vida”

Como surgiu tua relação com a música?
A música entrou na minha vida ainda na infância, junto com meus primos tocávamos na frente de casa e na casa do amigos. Eles tocavam em bares e eu estava sempre junto com eles.

Qual o estilo musical que você toca e canta? E o que te levou a escolher ele?
Meu estilo musical favorito são samba e pagode. Ambos transmitem muita alegria as pessoas. Quando estou triste procuro ouvir esses estilos musicais, pois eles tocam o coração e nos ajudam a sorrir. É algo inexplicável.

Quantos instrumentos você toca e como aprendeu a tocar?
Gosto muito dos instrumentos de percussão, como pandeiro, rebolo, reco-reco, tamborim e tantan. Os de corda como cavaquinho e violão não são muito meu forte. Meu primeiro instrumento musical foi um pandeiro, logo aos oito anos, foi quando aprendi a tocar.

Você também atua como jogador de futebol, como conciliar as duas profissões?
É um pouco complicado, principalmente quando os horários coincidem, aí tenho que escolher. No profissional, a minha prioridade era o futebol, mas hoje no amador, tento fazer os dois, mas a preferência é da música.

Viver da arte é um desafio, acredita que dê pra viver de música?
É um desafio muito grande principalmente para nós que moramos no Vale do Taquari, pois não tem tantas casas noturnas como é na capital, por isso tento conciliar a música com o futebol.

Por falar em música e futebol, o que é mais fácil: jogar ou tocar?
Tocar é muito mais fácil. Jogar muitas vezes é uma pressão que não deixa a pessoa desenvolver o que sabe e muitas vezes não conseguimos agradar aos torcedores, já tocar é diferente, as pessoas ficam alegres ao assistir um espetáculo musical.

A música interfere no seu modo de ver a vida?
Muito. Tente ver a vida sem música, isso é impossível! Todos temos uma “trilha sonora” para tudo que fizemos no dia a dia. Tem aquela música que te acalma, que te agita, que te faz ver o mundo diferente. Todos temos uma música específica para cada momento da vida. A música é uma terapia.

Você pretende seguir jogando profissionalmente ou já vê a música como profissão?
Pretendo ainda jogar alguns anos, depois sim quero me especializar e seguir na música. Acredito que dá pra seguir carreira e ter muito ou mais sucesso do que no futebol.

Quem são as tuas referência no mundo da música?
Tenho várias, mas as minhas preferências são Thiaguinho e Péricles. Já assisti vários shows deles, são artistas que não deixam ninguém parado nas apresentações.


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