Você é uma das pioneiras da Casa do Artesão de Colinas. Como começou teu envolvimento no artesanato?
Meu envolvimento com artesanato se iniciou ainda menina. Minha mão era habilidosa com agulhas (tricô, chochê) e costura, e eu fui aprendendo com ela. Hoje trabalho com fios (bordado, tricô, crochê), pintura expansiva e outros. Sou uma das sócias fundadoras da Casa do Artesão. As reuniões para criação iniciaram em agosto de 2005, junto ao Posto de Saúde do município e a fundação com registro ocorreu em 2006. São 15 anos de história e muitos projetos.
Qual a importância de contar com um espaço para que artesãos exponham seus produtos?
Ter o nosso próprio espaço, para expor os artesanatos, bem como os produtos da agricultura familiar nos trouxe maior visibilidade e força junto à comunidade, ao poder público e também aos visitantes da região. Foi muito importante a criação deste grupo.
Como é a recepção da comunidade ao trabalho dos artesãos de Colinas?
A comunidade em geral é muito participativa. Mas como Colinas é um município pequeno, com culturas diversas na área de artesanato, nosso maior potencial é junto às pessoas que nos visitam de fora, sendo de carro ou através de excursões pelo Roteiro Delícias da Colônia, ao qual participamos. Também há os grupos diretos que nos visitam através de agendamento.
A Casa do Artesão completou 15 anos recentemente. Como está o grupo hoje e o que se projeta para os próximos anos?
O grupo da Casa do Artesão hoje está fabuloso. Somos um grupo unido, que trabalha junto, sempre com foco no crescimento de todos. Temos vários projetos para o próximo ano. Entre eles, adaptações e melhorias do nosso espaço físico, com criação de um espaço infantil, para aventuras e uma área lúdica para fotografias. Queremos chegar cada vez mais até as pessoas de toda a região, além de oferecer o nosso tradicional Café da Colônia a empresas e agências de todo o Rio Grande do Sul e, por que não, do Brasil. Temos ótimas parcerias para atender o público, já que turismo não se faz sozinho.
No fim de outubro, Colinas voltou a sediar eventos importantes e a Casa do Artesão se fez presente. Como foi este retorno às atividades com a presença de público?
Participar do 3º Festival da Primavera e da primeira edição da Confraternização dos Papais Noéis foi maravilhoso. Somos um grupo muito comunicativo, amamos estar em meio às pessoas, nem que seja apenas para conversar e divulgar o potencial do nosso grupo da Casa do Artesão e também do município.
