A notificação do Procon de Santa Maria contra a RGE por contas abusivas foi tema de entrevista no programa Frente e Verso da semana passada. Conforme a responsável pela entidade e presidente da Associação Gaúcha dos Procons, Márcia Moro da Rocha, o questionamento às contas ocorria porque a concessionária de energia realizava uma leitura do consumo dos últimos meses para embasar a conta, ao invés de realizar a leitura presencial (leia matéria completa no link saiba mais).
Em nota, a RGE esclareceu como funcionava o faturamento efetuado desde que se iniciou o período de quarentena da covid-19.
Conforme a concessionária, uma resolução da ANEEL de 24 de março autorizava o faturamento pela média dos últimos 12 meses de consumo do cliente, eliminando a necessidade de visita presencial.
Como alternativa para evitar faturamentos por estimativa, também foi permitido aos clientes a possibilidade da autoleitura (o próprio cliente informava leitura por meio dos canais de atendimento da distribuidora). Ambas as opções foram divulgadas pela empresa nos canais de comunicação próprio.
Segundo a nota, a RGE ficou impossibilitada de fazer a leitura de consumo de todos os clientes da sua área de concessão no período de 6 a 15 de abril, obedecendo decisão liminar da Justiça do Trabalho.
A RGE ressalta que o processo de leitura e entrega das contas já está normalizado. Também destaca que “as faturas emitidas em maio para os clientes estão considerando a leitura real, feita em campo, compensando assim eventuais diferenças no valor da fatura, sejam a maior ou a menor”. Não é necessária nenhuma ação dos clientes, a compensação acontece de forma automática pela RGE, finaliza a nota.