O primeiro a entender o processo, o empresário João Luís Giovanella, absorveu de forma prática os conhecimentos do Ensino Médio. “O projeto Junior Achievement abriu minha cabeça para as ideias empreendedoras”, salienta o ex-estudante, que conheceu a esposa nos corredores e hoje, possui as duas filhas na mesma escola.
A relação de João com o CEAT iniciou no pré-escolar e se estendeu por 12 anos. Durante esse período, ele desenvolveu uma visão crítica e um forte comprometimento com seus objetivos. “Saí muito bem preparado do CEAT e passei com facilidade no vestibular de Engenharia Civil”, conta. Foi na escola também que João cultivou a dedicação aos estudos e aprendeu a lidar com seus erros. “Tentei ‘matar’ aula, mas minha consciência me alertou. E o diretor Ardy Storck também. Ele me chamou à sua sala. Não teve bronca, mas sim um diálogo, e isso foi o suficiente”, recorda o empresário, ressaltando a sabedoria do diretor ao escolher a conversa responsável em vez da repreensão.
Os espaços de diálogo dentro do colégio o motivaram a valorizar os professores. Debater em sala lhe ajudou a criar opiniões, porque os mestres realmente incentivaram a expressar opiniões e discutir ideias. “Minha experiência foi extremamente positiva”, garante.
Nas aulas do professor de Física, Hugo a abordagem diferenciada ajudou a compor ideias. “Começávamos discutindo temas variados, que iam além da Física, para depois explorar outros conceitos da disciplina. Foi uma educação integrada”. A visão empreendedora se consolidou na realidade. “Você precisa de educação para potencializar seus valores como ser humano”, garante.
Do namoro na escola para o empreendedorismo da vida
João conheceu a esposa, Eduarda Maioli Giovanella, nos corredores do colégio. O relacionamento começou de forma despretensiosa e se firmou em uma festa entre colegas. “Nosso namoro foi crescendo no recreio e pelos corredores do CEAT. Ele sempre me acompanhava até o ônibus, e nosso primeiro beijo foi em frente à igreja do colégio”, relembra Eduarda, estudante de Encantado que fazia o percurso diariamente, para se preparar para o vestibular. Entre o amor, os estudos e as lições, Eduarda valoriza a história familiar que começou a ser desenhada no colégio. “Construímos uma empresa e uma vida juntos.”
As amizades que perduram são lembradas com carinho, como a viagem das oitavas. “A liberdade e a convivência sem os pais nos deram vivências inesquecíveis.” Além disso, o ensino no CEAT preparou Eduarda para os desafios acadêmicos. “Saí preparada para cursar engenharia.” Hoje, como mãe, ela incentiva suas filhas a desenvolverem autonomia, maturidade e valores sólidos.
Ensino fortalece autonomia de filhas adolescentes
Sophie Giovanella tem apenas 15 anos, mas já compreende que a capacidade de se autogovernar e tomar decisões importantes sem influências externas é fundamental para se empoderar. Desde os 6 anos, quando ingressou no colégio, ela vem trabalhando essa ideia com seus professores.
No início, a ideia de autonomia é inconsciente, mas ela fica evidente ao passar de anos. “O CEAT nos desafia porque é uma escola conteudista, mas também nos oferece muito em troca”, afirma. Com uma educação diferenciada, Sophie traça o caminho para o intercâmbio. “Quero estudar fora do país. Gosto de línguas, e, com minhas notas, espero construir uma base sólida para isso”.
Fluente em inglês e alemão e, agora no Ensino Médio, estudante de francês, Sophie investe no aprendizado de línguas para ampliar seu desenvolvimento pessoal. Além disso, as atividades extracurriculares oferecidas pela escola são essenciais para que ela explore novas possibilidades, como tocar piano e fazer aulas de teatro desde a quinta série. “O CEAT nos dá muitas oportunidades para descobrirmos o que realmente gostamos, e as atividades extracurriculares facilitam isso.” Para Sophie, a educação é a base para a formação do pensamento analítico. “O papel do CEAT é fornecer essa base para sermos seres humanos críticos e pensantes.”
A irmã Lara, de 11 anos, é o exemplo de que a conexão entre alunos e professores facilita a aprendizagem e o apreço às matérias. “Amo ciências. A professora, Juliana Gasparotto, foi me conquistando cada vez mais. Ela ensina de um jeito que estudo melhor”, enfatiza a garota que sente cada aula como uma descoberta.
Lições empresariais
O empresário Janquiel Giovanella, de 31 anos, ingressou no CEAT aos 6 anos e encontrou uma oportunidade no esporte para desenvolver suas habilidades de liderança. Começou no basquete e, depois, se dedicou ao futebol. “Sempre gostei de assumir a liderança, e no esporte consegui colocar essa habilidade em prática.” A prática esportiva no colégio reforçou sua capacidade de liderar em grupo. No basquete, o jogo é coletivo, assim como no ambiente empresarial. “Em uma equipe, alguém precisa assumir a responsabilidade de orientar as ações”, explica.
As filhas Aurora, de 3 anos, e Margot Giovanella, de 2 anos, já aproveitam a estrutura do CEAT e devem concluir o Ensino Médio em 2036. Com um futuro promissor pela frente, o pai, Janquiel, tem grandes expectativas: “Quero que elas vão além de mim.”
Educação começa em casa e se fortalece na escola
O empresário Jonathan Giovanella aperfeiçoou o jeito empreendedor entre aulas e atividades extracurriculares. “Lembro que montamos trufas para vender, por exemplo”. No ambiente escolar, conheceu os melhores amigos e criou laços com professores. “Professor Hugo tinha um jeito diferente de ensinar Física”. Das lições de física para a matemática empresarial da vida adulta, foi um pulo. Mas mais do que isso, além das matérias, entendeu lições de vida. “Aprendi a não pegar atalhos”. Na ótica empresarial, soluções rápidas podem levar a decepções e erros. Por isso, o esforço, o trabalho e o aprendizado sempre foram valorizados na família Giovanella. Lições que começam em casa com expressões simples como “Não existe almoço grátis”, são vivenciadas na escola, por meio do esforço educacional.