A Recic é a empresa responsável pela gestão dos resíduos gerados na Expovale + Construmóbil 2024. Em entrevista ao Vale em Pauta, na manhã desta sexta-feira, 15, os representantes Luana Hermes e Bernardo Purper revelaram que, até agora, já foram coletados mais de 6,5 toneladas de resíduos, o equivalente ao peso de sete carros populares.
Coforme Bernardo, dessas, quase 4 toneladas tem potencial de reciclabilidade, já 1,5 t são resíduos orgânicos. A expectativa, até o fim da feira, no domingo, 17, é recolher 12 toneladas de resíduos.
O maior volume são copos de plástico, garrafas pets, papelão. Vidro, em razão dos coquetéis, também tem sido muito descartado na feira. A Reci já particpou da gestão de resíduos na edição anterior da Expovale, mas trouxe novidades para este ano.
Um painel interativo foi instalado na feira, onde o visitante pode acompanhar em tempo real a gestão de resíduos: de que forma é feito, qual o tratamento e volume. Conforme Luana, a ideia foi trazer tecnologia e inovação para essa feira que é um marco para o futuro e a retomada do Vale.
Como funciona?
Depois dos visitantes descartarem os lixos em compartimentos identificados, esses residuos são levados para uma central, onde há uma triagem, então são pesados e lançados no sistema. Os materiais recicláveis vão para empresas que trabalham com reciclagem, os orgânicos vão para compostagem e o restante é encaminhado ao aterro sanitário.
De acordo com Luana, na comparação com 2022, a separação dos resíduos pelos visitantes e expositores está melhor. “As pessoas ainda ficam na dúvida de onde colocar o lixo. Por exemplo, um copo de chope: é plástico, mas também está molhado com matéria orgânica. Nesse caso, o ideal é descartar no lixo plástico, já que no orgânico só podem ficar resídeos que se decompõem”, explica.
Bernardo detalha que a Recic dividiu o parque em seis áreas para facilitar a triagem. “Orientamos a equipe de limpeza do parque. Além disso, nesse ano, temos cores diferentes para os sacos de lixo, o que facilita a traigem e a identificação dos resíduos”, destaca Bernardo.
Assista a entrevista na íntegra: