Empresa contratada para fazer a auditoria, Dickel e Maffi apresentou relatório de revisão dos auditores independentes no período de janeiro a junho deste ano.
José Roberto Simas, auditor responsável destacou que os dados repassados na última assembleia são fidedignos e voltou a afirmar sobre a situação da cooperativa. “Vocês tem duas opções para Languiru, ou você quer ou não quer. Não espere milagres de terceiros. No mundo empresarial não existe isso. Vocês só vão se reerguer por vocês mesmo”, afirma.
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Simas destaca que dentro dos ativos da Languiru, ela têm cerca de R$ 672 milhões que geram dúvidas se a empresa vai conseguir se recuperar. Ele mostra sobre um ativo de R$ 19 milhões que tem que ser pago até dezembro deste ano com bancos. “De valores são essas as ressalvas que apontamos no balanço”, afirma.
Sobre a continuidade do negócio, o auditor aponta que a administração da Languiru trabalha com a perspectiva de seguir com o empreendimento e os números não dizem isso. “Existem problemas para ter sequência no trabalho, mas pode ter continuidade desde que sejam mudadas algumas formas de atuar”, aponta Simas.