Languiru reduz R$ 57 milhões da dívida

processo de Recuperação

Languiru reduz R$ 57 milhões da dívida

Negociações do primeiro semestre aliviam um pouco as contas que chegam a R$ 693,2 milhões

Languiru reduz R$ 57 milhões da dívida
foto: zique neitzke
Teutônia

Durante a assembleia dos associados da Cooperativa Languiru foram apresentados alguns negócios feitos durante o primeiro semestre. O superintendente administrativo e financeiro, Gustavo Marques detalhou cada negócio que foi feito de janeiro a junho.

  • Em janeiro foi negociado o agro máquinas por R$ 22 milhões.
  • Em fevereiro, foi feita a negociação do supermercado de Poço das Antas e do antigo incubatório, por cerca de R$ 8,5 milhões. Houve também a venda dos bens móveis do mercado de Poço das Antas e também do de Cruzeiro do Sul, cada movimento foi de R$ 600 mil. Ainda em fevereiro, foi negociado o Supermercado de Arroio do Meio, por R$ 15 milhões.
  • Em março de 2024, foi feito a venda dos bens móveis do supermercado de Canabarro 1 por R$ 2,6 milhões.
  • No dia 1° de abril deste ano, houve um ressarcimento de um processo judicial que transitava há mais de 20 anos no valor de R$ 10 milhões. Segundo Marques parte desse valor foi para energia elétrica, rescisões trabalhistas, folhas de pagamentos e demandas de fluxo das unidades, especialmente milho.
  • Em junho foi quitado o valor com o Sicredi Pioneiro por cerca de R$ 10 milhões, pelo valor referente ao Supermercado Canabarro 1.

Marques aponta que nesse período de seis meses, foi reduzido R$ 57,4 milhões da dívida. Em dezembro era de R$ 750,7 milhões. Hoje é cerca de R$ 693,2 milhões.

Outras receitas

Marques enfatiza que nesses seis meses foram feitos negócios de locações. O incubatório para a Carrer Alimentos, por R$ 100 mil durante 18 meses. Supermercado Languiru para o Grupo Passarela; Fábrica de Rações para Nutritec; Depósito do Alesgut para Mantech Comércio de Máquinas e Equipamentos e laticínios para Cinco Serviços de Armazenagem.

Venda do frigorífico de suínos de Poço das Antas

Paulo Birck destacou que há necessidade de fazer a planta de Poço das Antas funcionar. “Temos que achar uma maneira de vender, é um grande desafio para o próximo semestre”, enfatiza.

Birck comenta que estão trabalhando também na possibilidade de vender a planta sem colocar os produtores juntos. “Estamos conversando com a JBS junto com o governo estadual, acredito que logo teremos algo”.

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