Para incentivar a criação de uma consciência coletiva em relação ao ambiente natural no Vale do Taquari, o Grupo A Hora lança nesta terça-feira, 9, às 10h, o projeto Educame – Educação Ambiental nas Escolas. O evento será no Tecnovates, localizado no prédio 20 da Univates. A iniciativa também será lançada em Encantado, no Quiosque do Le Chiavi, na quinta-feira, 11, às 14h.
O projeto consiste em um livro e uma cartilha exclusivos, produzidos em parceria entre o publicitário e jornalista Gilberto Soares e equipes do Grupo A Hora. Os materiais estarão acessíveis a secretarias de Educação de toda a região.
O livro será trabalhado em sala de aula, e a cartilha servirá como material complementar entregue ao aluno, com linguagem lúdica e interativa. A ideia é que os estudantes levem os materiais para casa e mostrem aos pais.
Nas escolas
O projeto foi pensado após as catástrofes climáticas que a região enfrenta desde as cheias de setembro de 2023 e surge como uma resposta para as mudanças que a sociedade como um todo deve adotar para prevenir fenômenos como esses.
Inserida em outras disciplinas, a educação ambiental nas escolas vai ao encontro dessa necessidade regional e busca desenvolver uma cultura de cuidado e preservação que inicia já na infância.
“Aquilo que a gente não conhece, não nos interessa, não nos sensibiliza”, destaca o escritor do livro, Gilberto Soares. O publicitário ressalta que para facilitar a compreensão e desenvolver a transformação em relação ao tema, é necessário que as informações estejam reunidas em um material específico e acessível.
O projeto ainda aborda a temática de forma lúdica, com atividades e desafios propostos aos estudantes.
Unidos pela mesma causa
Presidente da Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat) e prefeito de Ilópolis, Edmar Rovadoschi avalia o projeto como uma ferramenta importante de uso pedagógico para as escolas.
“Conhecer de forma mais aprofundada nossos recursos hídricos e sua importância para a região é essencial. Mas, mais que isso, é buscar estratégias eficazes de proteção às bacias de forma a nos beneficiar”, reforça.
Neste sentido, Rovadoschi destaca uma série de ações que considera necessárias para que seja possível reverter a situação climática, recompor o ambiente natural, preservá-lo e protegê-lo.
“A educação é e sempre será a forma mais eficaz de desenvolver estratégias a favor do desenvolvimento de uma sociedade mais digna, justa e responsável. Contudo, sozinha também é muito pouco. Por certo é um começo que precisa de ações intersetoriais para tornarem-se mais amplas e significativas”.
Rovadoschi ainda defende a necessidade de reposição da mata ciliar, o restabelecimento de acessos, os cuidados com o destino do lixo de forma mais responsável, além do uso do solo de forma mais consciente e menos ilimitada. “Ações de muitas mãos por uma causa que é de todos e para todos”, finaliza.