Dália sugere menos burocracia para linhas de financiamento

Produzido por AI Dália

Dália sugere menos burocracia para linhas de financiamento

Em reunião com secretário-executivo da Reconstrução do RS, Emanuel Hassen de Jesus, cooperativa reforça necessidade de mais agilidade na liberação de recursos

Apresentado por

“Todas as empresas atingidas pela catástrofe climática no RS necessitam de linhas de financiamento que contemplem capital de giro e carência adequada.” A frase do presidente do Conselho de Administração da Dália, Gilberto Antônio Piccinini, foi defendida no encontro entre a direção da cooperativa com o secretário-executivo da Reconstrução do RS, Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco. 

 

A reunião, na sede da empresa, no final de junho, tratou de soluções para as empresas cooperativas do agronegócio. Além de Piccinini, participaram o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, e o vice-presidente do Conselho de Administração da Dália, Pasqual Bertoldi, o coordenador do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Luciano Moresco, e assessores. 

 

“Não queremos nada de graça”

Conforme Piccinini, o processo burocrático tem sido o maior empecilho de acesso às linhas de financiamento por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), onde a cooperativa se enquadra, e até mesmo aos recursos do BNDES. “As empresas atingidas pelas tragédias climáticas precisam de mais agilidade e efetividade na liberação de recursos. Não queremos nada de graça, mas financiamentos com taxas de juros e carência adequados”, reforça.

 

Flexibilização

O presidente do conselho também enfatizou a importância social dos associados e da cooperativa, que viabiliza a produção agropecuária por meio de assistência técnica no campo e na industrialização dos produtos. “Atualmente, a cooperativa tem em seu quadro mais de 2,7 mil associados, dos quais cerca de 90% são pequenos produtores. Para manter e potencializar essa importante cadeia produtiva é extremamente importante a flexibilização no acesso a recursos do governo federal, tanto para as empresas quanto para os associados que perderam renda.”

 

Possibilidades e recursos

O presidente-executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, destacou a diversificação dos negócios da cooperativa e a importância de possibilidades relacionadas às linhas de financiamento especiais. “Embora tenhamos conseguido nos reestruturar rapidamente após as catástrofes, infelizmente, tivemos algumas unidades atingidas em três momentos”, relembra.

 

O gestor também ressaltou que a cooperativa não foi beneficiada em nenhum momento desde que foi atingida pela primeira vez, no ano passado. “Sabemos que há inúmeras exigências, inclusive do próprio Conselho Monetário Nacional (CMN), mas queremos, juntos, analisar as possibilidades de flexibilização de um fundo garantidor, visando a liberação de recursos para grandes empresas que estiveram dentro da área de inundação.”

 

Critérios dos bancos

Ao ouvir as demandas, Maneco disse compreender a urgência, porém, como se trata de recursos federais, é imprescindível atender os critérios dos próprios bancos. “Para o trâmite inicial, o que podemos fazer é acompanhar de perto para entender as especificações de cada banco. Estamos fazendo exatamente isso na liberação dos recursos para a construção das casas”, explicou. 

 

LEGENDA:

Soluções para cooperativas do agronegócio pautaram reunião na matriz da Dália  

crédito: Kástenes R. Casali/divulgação