“Um semestre bem melhor que o primeiro”, projeta economista Eloni Salvi

ENTREVISTA – CONEXÃO REGIONAL

“Um semestre bem melhor que o primeiro”, projeta economista Eloni Salvi

Consultor de empresas também encara como natural o processo de realocação de indústrias por diferentes pontos da região

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“Um semestre bem melhor que o primeiro”, projeta economista Eloni Salvi
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Mesmo com os últimos seis meses de 2024 estarem condicionados integralmente ao processo de reconstrução após as enchentes, a avaliação do economista e consultor empresarial, Eloni Salvi, é de evolução para o segundo semestre na comparação com o começo do ano. A projeção ocorreu em entrevista durante o programa Conexão Regional da Rádio A Hora, neta sexta-feira, 28.

Salvi admite que o Vale vai sentir os efeitos da catástrofe natural por um longo período, mas com uma oportunidade de melhoras estruturas e criar oportunidade de negócios. “Sou sempre muito otimista. Sempre que há dificuldade, isso aguça nossa criatividade em buscar soluções. A região vai sentir por um bom tempo um cenário de diminuição da atividade econômica”, analisa.

Sobre o restante de 2024, Salvi acredita em um avanço considerável, puxado por atividades importantes para economia regional. “O agronegócio, por exemplo, tem ido muito bem. Tudo indica que esse ano teremos pequena perda, mas sensível. Chegaremos ao final do ano com economia melhor, esse processo de reconstrução vai trazer muita oportunidade de negócios. Será um semestre bem melhor que o primeiro”, estima

Movimentação de empresas
Recentemente as empresas de Encantado Fontana SA e Carrer Alimentos anunciaram mudança de operações para Teutônia. Especulou-se ainda a transferência da Vinagres Prinz de Lajeado para Estrela. O processo é encarado com naturalidade e sem reflexos negativos para região pelo consultor empresarial.

“O Vale sempre foi associativo. Todas as coisas que acontecem em uma cidade tem reflexo nas outras. Se uma empresa muda de cidade dentro as região, o impacto segue positivo no Vale inteiro. É como se fosse uma cidade só, são distâncias pequenas, tudo acontece coletivamente. Quando você é empresário você não faz caridade, visa lucro. Se as empresas estão aqui é por que vale a pena”, avalia.

Assista a entrevista na íntegra:

 

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