Divisórias nos abrigos começam a ser instaladas

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Divisórias nos abrigos começam a ser instaladas

Ação irá proporcionar maior privacidade para mais de 450 pessoas que seguem fora de suas residências

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Divisórias nos abrigos começam a ser instaladas
Divisórias são de MDF e foram projetadas pelo Seavat / Crédito: Matheus Laste
Encantado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Por meio de uma união da iniciativa privada com o governo municipal, Encantado começa a fazer a construção das divisórias para as famílias desabrigadas pela enchente histórica de maio. O trabalho de instalação iniciou na quarta-feira, 5, nos pavilhões do Parque João Batista Marchese. Das 464 pessoas nos abrigos do município, 203 estão no parque.

Segundo a secretária de Assistência Social e Habitação, Jaqueline Taborda, a operação foi motivada pela preocupação com a qualidade da estadia dos abrigados. “A questão habitacional está bem encaminhada, mas sabemos que é um processo demorado. Temos muitos idosos, crianças e famílias com PcD, então era preciso ter um olhar mais atento. Agora essas pessoas terão mais privacidade, segurança e conforto, o que é um alento já que muitas perderam tudo”, esclarece.

A presidente da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-E), Raquel Cadore, revela que a ação possuí várias entidades envolvidas, entre elas a Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Vale do Taquari (Seavat). “Eles começaram a fazer os projetos enquanto fomos buscar parceiros, até para a doação de alguns materiais já que há uma demanda grande para suprir as necessidades nos abrigos.

O Sicoob foi um dos maiores doadores, mas também foi preciso comprar material”, revela. A arquiteta Eliza Bergamaschi encabeçou o projeto das divisórias. As estruturas são de MDF. “É uma parceria focada em levar mais dignidade, segurança e individualidade nos abrigos. Não sabemos quanto tempo vai levar até que consigam voltar para suas casas, assim – pelo menos – conseguem ficar mais protegidos do frio. Cada um terá sua chave e poderá deixar seus pertences em segurança”, complementa Raquel. Até então as famílias nos abrigos estavam separadas por lonas.

 

Famílias ficavam separadas apenas por lonas no Parque João Batista Marchese / Crédito: Matheus Giovanella Laste

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