O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Dália, Gilberto Antônio Piccinini, recebeu, na última semana, jornalistas britânicos do Finantial Times (FT). Acompanhados dos presidentes da Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul), Rodrigo Sousa Costa, e da Câmara de Indústria, Comércio e Serviço do Vale do Taquari (CIC-VT), Ângelo Fontana, os profissionais conheceram a estrutura organizacional e o cenário das agroindústrias de suínos, frango de corte e leite. Também estiveram nos municípios afetados pela maior enchente do RS.
Grupo Estratégico de Governança
“Ao longo destes quase 77 anos de fundação, completados no dia 15 de junho, a Cooperativa tem estrutura sólida e opera com um Grupo Estratégico de Governança, formado pelo Conselho de Administração, com nove conselheiros, responsáveis por eleger o presidente e vice. Já o Presidente Executivo é o profissional contratado responsável pelos negócios e posicionamento no mercado. No entanto, o órgão máximo da Cooperativa é a Assembleia Geral dos Associados”, explica Piccinini.
O gestor relatou ainda que a Dália tem 2.598 associados, presentes em 127 municípios do RS. “Em se tratando dos segmentos de atuação, a Cooperativa conta com quatro programas de produção: suinocultura, laticínios, avicultura e grãos, desenvolvidos em três complexos industriais e uma unidade destinada à fabricação de queijos”, enfatiza.
Oito Divisões
Piccinini salientou ainda que a empresa está organizada em nove divisões. “Para atender as demandas dos nossos programas de produção, a Dália está organizada em uma Controladoria e oito divisões: Produção Agropecuária, Produtos Suínos, Produtos Lácteos, Frango de Corte, Controle de Qualidade, Comercial Carnes e Derivados, Comercial Lácteos e Varejo, totalizando 2.788 colaboradores”, pontua.
Capacidade produtiva notável
A capacidade produtiva em cada segmento do agronegócio, incluindo os setores leiteiro, suinícola e avícola, também foi destacada para o grupo. “Os números são diversos, mas o que importa é que, na ponta final, nossa capacidade produtiva nas indústrias é notável. No frigorífico em Encantado, podemos abater três mil suínos por dia. No Complexo Industrial Avícola, processamos 275 mil aves diariamente. O Complexo Lácteo tem capacidade para receber até 1,1 milhão de litros de leite por dia, e produzimos cerca de 800 toneladas diárias de ração animal”, contabiliza.
Estragos das cheias no agronegócio
O presidente da CIC-VT, Ângelo Fontana, relatou que a visita foi uma demanda do jornal britânico Finantial Times (FT), que procurou a instituição regional para conhecer a dimensão da crise causada pela maior catástrofe climática do RS. “Acompanhamos os jornalistas em algumas empresas e nas cidades mais afetadas. Durante o deslocamento, pode-se visualizar o estrago feito pelas cheias nas propriedades rurais”, lamenta.
Fontana enfatiza que também procurou mostrar a importância socioeconômica das empresas para o Vale do Taquari e o estado. “A cadeia produtiva de proteína animal é muito característica de nossa região. O setor gera riqueza, emprego e renda.” Por fim, avaliou que foi de extrema importância a iniciativa da imprensa internacional em buscar o atual cenário de desenvolvimento e a representatividade que o setor agropecuário tem para o estado, o país e o mundo.
LEGENDA:
Piccinini destacou estrutura organizacional e cenário das agroindústrias de suínos, frango de corte e leite
crédito: Kástenes R. Casali/divulgação