MP arquiva denúncia de suposta superlotação em escola infantil

ESTRELA

MP arquiva denúncia de suposta superlotação em escola infantil

Emei Casa da Criança Estrelense absorveu alunos de três creches atingidas. Espaço foi organizado para atendimento e equipes foram remanejadas

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MP arquiva denúncia de suposta superlotação em escola infantil
Escola foi reorganizada para atender demanda de alunos. (Foto: Karine Pinheiro)
Estrela

Com prejuízo milionário na Educação devido às cheias que atingiram a região, Estrela precisou reorganizar a rede municipal de ensino para dar andamento no ano letivo. Diante da situação, o Ministério Público arquivou uma denúncia de suposta superlotação na Escola de Educação Infantil (Emei) Casa da Criança Estrelense.

O município teve oito escolas atingidas. Destas, cinco foram destruídas. A perda total ultrapassa R$ 24 milhões. Como forma de minimizar o impacto, a Casa da Criança Estrelense acolheu três escolas de Educação Infantil: Pingo de Gente, Arroio do Ouro e Cantinho do Lar. Outros espaços escolares também recebem alunos que tiveram os locais de aulas destruídos.

De acordo com o documento, o município “buscou a melhor solução para o problema, de forma a não deixar as crianças fora da escola”. O Ministério Público entende que a pasta atuou de forma efetiva para garantir o acesso à educação e o acolhimento das crianças atingidas nos espaços escolares.

Segundo a secretária de Educação, Elisângela Mendes, os alunos foram colocados nas escolas de acordo com o local em que residem neste momento, de acordo com o critério da territorialidade. Além disso, as equipes dos educandários também foram remanejadas para as escolas que acolheram as crianças, a fim de não sobrecarregar as demandas.

“Todas as ações tomadas pela Secretaria de Educação neste momento de calamidade, nessa reorganização, têm o acompanhamento do Ministério Público. Em uma situação dessas é necessário adaptar o atendimento de acordo com a realidade. Foram feitas visitas nas escolas que estão atendendo os alunos atingidos”, comenta Elisângela.

Além da Emei Casa da Criança Estrelense, a Emei Paulo Freire acolhe os alunos da Criança Feliz e a Estrelinha recebe as crianças da Raio de Sol. A Emef Cônego Sereno Hugo Wolkmer retomou as atividades na segunda-feira, 3, bem como os alunos da Emef Leo Joas foram encaminhados à escola Odilo Afonso Thomé.

“Não é o cenário ideal, mas fazemos o possível para manter a rede atendendo. Crianças perderam casa e escola. Estão em abrigos ou casas de terceiros. Reorganizamos o sistema de ensino com a finalidade de acolher esses alunos, com a prioridade em garantir que eles estejam em segurança na escola” conclui a secretária.

Prejuízo por escola

  • Emei Arroio do Ouro:
    R$ 1,7 milhão
  • Emei Cantinho do Lar:
    R$ 2,1 milhões
  • Emei Estrelinha:
    R$ 60,5 mil
  • Emei Criança Feliz:
    R$ 3,4 milhões
  • Emei Pingo de Gente:
    R$ 2,6 milhões
  • Emei Raio de Sol:
    R$ 2,9 milhões
  • Emef Cônego Sereno Hugo Wolkmer:
    R$ 1,2 milhão
  • Emef Leo Joas:
    R$ 10,2 milhões
    Total: R$ 24,1 milhões

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