“É preciso ser estratégico nas reivindicações juntos aos governos”, diz Ardêmio Heineck

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“É preciso ser estratégico nas reivindicações juntos aos governos”, diz Ardêmio Heineck

Empresário e consultor fala sobre os transtornos enfrentados por grande parte da população do Vale do Taquari e estado ao enfrentar mais uma enchente

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Atualizado sexta-feira,
07 de Junho de 2024 às 15:25

“É preciso ser estratégico nas reivindicações juntos aos governos”, diz Ardêmio Heineck
Ardêmio Heineck (Foto: arquivo A Hora)

Em comentário semanal, o empresário e consultor, Ardêmio Heineck fala sobre os transtornos enfrentados por grande parte da população do Vale do Taquari e estado ao enfrentar mais uma enchente, considerada a maior da história. “Não adianta discutir se deveria ter uma ponte para passar caminhão daqui há 90 dias. Temos que ter uma ponte reconstruída para ambulâncias, automóveis, pedestres e aquele efeito psicológico de estar conectando novamente uma via rodoviária”.  

Outra situação importante é a iniciativa privada se unindo para buscar soluções. “O ditado de que aqui pessoas estão trabalhando para pessoas, eu não poderia ser mais feliz. Estamos vendo essa ponte altaneira sendo reconstituída voltando a cumprir aquela função feita anos atrás quando a única conexão entre Arroio do Meio, Lajeado e o resto do mundo era uma barcaça no rio Forqueta”. 

O comentarista destaca, ainda, ações criadas na região para a divulgação de informações que auxiliaram na logística das pessoas que precisavam sair de suas residências e se deslocar até as empresas como, por exemplo, os grupos de WhatsApp.  Ardêmio cita os grupos de aplicativos que auxiliaram  

Além disso, Heineck diz que necessário ser estratégico nas reivindicações juntos aos governos municipal, estadual e federal de forma estruturada e ordenada. “Não adianta ter postergação, prorrogação de impostos, por 60 ou 90 dias, prazo que não é possível haver uma recuperação. Tem que ser uma prorrogação de 12 meses dos impostos com parcelamento de 12 meses, uma maneira da União e Estado refinanciar as empresas, principalmente as micro e pequenas empresas que não possuem reserva financeira. Além disso, os financiamentos fluindo, o Pronampe ampliando as instituições e facilidades de acesso aos recursos”.  

Para finalizar, Heineck reforça que outros assuntos não podem ficar no esquecimento como, “a reconstrução do rio, a dragagem, encarar de perto a questão das habitações, desapropriando áreas alagáveis e, assim, garantir moradias dignas com acesso aos financiamentos”.  

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