O Colégio Alberto Torres (Ceat) e o Colégio Madre Barbara retomaram aulas e enfrentam desafios impostos pela enchente catastrófica de maio. Entretanto, ambos os gestores das instituições de ensino afirmam que o valor de estar na escola é gigante.
Ainda que o Ceat estivesse habituado a enfrentar enchentes, a de maio deste ano superou as anteriores e obrigou o colégio a concentrar esforços no planejamento de construção de um novo prédio, localizado no bairro Alto do Parque. “É o momento de olhar para isso tudo que aconteceu e fazer novas adequações”, ressalta o diretor Rodrigo Ulrich.
A instituição lidava como cota máxima a cheia de 1941. Entretanto, a de maio deste ano, superou as medidas estruturadas e alcançou os 12 metros de água dentro da escola. “Com a cota de 29 metros, mesmo que com oito metros de água, as aulas continuavam, estávamos com essa medida estruturada. Agora, é necessário replanejar o plano de contingenciamento”, menciona.
Em 127 anos de funcionamento, está foi a primeira vez que o colégio Madre Barbara foi atingindo por uma enchente do Rio Taquari. Prédio da instituição de ensino ficou totalmente ilhado e com, em torno de, dois metros de inundação. “Como nunca havíamos enfretado cheias, conseguimos preservar os materiais essenciais. Mesmo assim, 18 caminhões de entulho foram descartados”, menciona a diretora Maria Helena Jacques.
As obras de reestruturação do prédio após a cheia, em parte, já estão concluídas. Além dela, a construção do quarto pavimento, algo tão esperado pela comunidade escolar, foi reiniciada com três equipes com os esforços dedicados a conclusão.
Para finalizar, Jacques relembra, que na segunda-feira, 10, a educação infantil retorna ao prédio original, após passar pelas obras de reestruturação e limpeza necessária.
Confira a entrevista na íntegra