Um laudo geológico recente aponta que algumas áreas do Morro São Roque necessitam ser evacuadas devido à instabilidade do solo. A comunidade quilombola no distrito de Palmas, interior de Arroio do Meio, é composta por cerca de 40 famílias.
O estudo geológico revelou que o terreno montanhoso da região apresenta vários riscos. Ainda em maio, moradores foram retirados em duas oportunidades por equipes do Corpo de Bombeiros e Exército.
A análise e o relatório conclusivo destacou a necessidade de medidas estruturais para mitigar o movimento de massa, o que exigirá um estudo mais detalhado e um monitoramento contínuo nos próximos meses para garantir a segurança dos moradores.
No ano passado, o município, em parceria com o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), havia encaminhado a contratação e construção de 17 moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida Rural. No entanto, após a análise geológica, a construção foi considerada inviável devido à instabilidade do solo.
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Foto: Gabriel Santos
NOVAS ÁREAS
Diante desse cenário, a recomendação é que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Rural, adquira novas áreas de terras para reassentar as famílias de forma digna. A estimativa é que 50 hectares seriam suficientes para o reassentamento.
O pedido foi entregue no domingo, 2, ao ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta.