“Ninguém vai ficar sem teto”, afirma prefeito de Lajeado

ENTREVISTA | FRENTE E VERSO

“Ninguém vai ficar sem teto”, afirma prefeito de Lajeado

Oito áreas foram definidas para a construção das moradias referente à enchente de setembro que incluem o Santo Antônio e Igrejinha, Morro 25, Conservas, Jardim do Cedro e Conventos

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Atualizado sexta-feira,
31 de Maio de 2024 às 11:29

“Ninguém vai ficar sem teto”, afirma prefeito de Lajeado
Foto: Pedro Rodrigues
Lajeado

Uma das principais preocupações da administração de Lajeado é a habitação das famílias afetadas pela enchente. São 386 casas deferidas para o município devido às enchentes de setembro do ano passado, e outras demandas estão sendo apresentadas devido ao episódio do início deste mês.

Programas como o Minha Casa Minha Vida e o de Calamidade estão em andamento, com a construção de 150 casas para famílias com renda de até R$ 2,2 mil e outras 150 casas para famílias com renda de até R$ 4,4 mil, respectivamente. Além disso, 50 casas foram deferidas pela Defesa Civil Nacional e outras envolvendo iniciativas privadas como a ONG Americana.

“Não é a condição de estar em abrigo que dá direito à casa. É uma série de requisitos. As pessoas pensam que ficar em abrigo vão ter garantia de uma casa nova, mas não é assim que funciona. Ninguém vai ficar sem teto, isso é uma garantia do governo. Os abrigos são emergenciais e essa fase já passamos”, reforça o prefeito Marcelo Caumo.

Além disso, fatores são essenciais para a construção de novas moradias como, estarem localizadas próximas a equipamentos públicos, como unidades de saúde e escolas. São oito áreas já definidas para a construção das moradias referentes à enchente de setembro, incluindo os bairros Santo Antônio e Igrejinha, Morro 25, Conservas (duas áreas), Jardim do Cedro e Conventos (duas áreas).

Ainda sem levantamento concluído, Caumo acredita que serão necessárias pelo menos 400 novas moradias para atender às demandas decorrentes da última enchente.

Infraestrutura/Pontes

Em relação à infraestrutura viária, Caumo cita as conversas programadas com a CCR ViaSul para discutir o fluxo na BR-386. “Estamos usando as rochas detonadas pela CCR para viabilizar o acesso de Lajeado a Arroio do Meio, na ponte do exército, fazendo o reforço da cabeceira para conseguir instalar a ponte”. Sobre o fluxo da BR-386, diz que esse assunto será tratado ao longo do dia de hoje com a empresa responsável.

Sobre as pontes, o prefeito expressou otimismo com os avanços na reconstrução da ponte do Exército e a possível assinatura do contrato para a reconstrução da ponte de Ferro.

“A ponte de Ferro, temos a remodelação dela em duas vias, com possibilidade de passagem de caminhões. O processo para empresas trazerem as suas respostas é hoje. Ao longo do dia, teremos a análise das alternativas e quem apresentou a proposta, uma solução intermediária de médio prazo, mas que também será muito importante”.

Ainda, reforça as alternativas da iniciativa privada na reconstrução. “Além da ponte do Exército, trabalhos gigantescos que estão sendo feitos por empresas locais e a comunidade. Um dia que se antecipa, a conta se paga naquele mesmo dia”.

Caumo finaliza reforçando que o Daer precisa assumir a ERS-129, uma rodovia com fluxo intenso da região que tem passado por lá, oferecendo melhorias e reparos. “A ponte do exército e a ponte de ferro emergencial não vão solucionar o problema, são medidas paliativas auxiliando, reduzindo o fluxo da ERS-129. Precisamos qualificar a resposta a essa carga excessiva que a ERS-129 tem recebido.”

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